sábado, 9 de maio de 2015

QUE VOCÊS TEM? estudos do dia 16-05-2015




QUE VOCÊS TEM?

16/05/2015
“Quantos pães vocês tem? E disseram-lhe: — Sete”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Fonte Viva – Item 133 Marcos 8:5)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     




Quando Jesus, à frente da multidão faminta indaga das possibilidades dos discípulos para atendê-la, decerto procurava uma base, a fim de materializar o socorro necessário.
"Quantos pães vocês tem?".
A pergunta mostra a necessidade de algum auxílio para o serviço da multiplicação.
O evangelista Marcos nos conta que os companheiros apresentaram a Jesus sete pãezinhos, dos quais se alimentaram mais de quatro mil pessoas, sobrando grande quantia.
O Mestre teria conseguido tanto se não pudesse contar com recurso algum?
A imagem nos leva a meditar quanto à obrigação de nossa cooperação, para que o Celeste Benfeitor nos felicite com os seus dons de vida abundante.
O Cristo poderá construir o santuário da felicidade em nós e para nós, se não puder contar com os alicerces da boa-vontade em nosso coração?
A usina mais poderosa precisa da tomada humilde para iluminar a casa.
Muitos esperam o milagre da manifestação do Senhor, a fim de que Ele sacie a sua fome de paz e reconforto, mas a voz do Mestre, no monte, continua ressoando, inesquecível:
Que tendes?
Infinita (sem medida) é a Bondade de Deus, entretanto, algo deve surgir de nosso "eu", em nosso favor.
Em qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos certos de que o Senhor fará o resto.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/05/2015 – NÃO FALTA

Pai do Céu.
O vosso coração transborda de amor em nosso benefício.
E por isso Pai do Céu, nós suplicamos pelos nossos pequeninos que estão chegando para que eles encontrem um lar onde seu Evangelho seja a luz do caminho.
Que esses pequeninos tenham a segurança dos mais velhos para se alimentar dos seus ensinos.
Que os mais velhos sejam também generosos na palavra e na ação para que o entendimento venha sempre com os bons exemplos.
Sabe Pai do Céu, encontramos muitas mãezinhas pedindo socorro para os seus filhinhos que teimam em trilhar caminhos perigosos e que por isso os seus corações sofrem. Ajude Pai do Céu para que os que tem a incumbência das leis sejam mais conscientes e que estas mesmas leis sejam nutridas pela Sua Misericórdia, para que as desavenças vão se dissipando nos corações, dando lugar para o entendimento fraterno.
Que estes corações endurecidos encontrem corações amorosos que os tomem em suas mãos, amparando-os, para que voltem ao caminho do Bem.
Sabemos que a Sua Misericórdia é infinita e os recursos também. Por isso Pai do Céu, confiamos agora e sempre e se podemos ainda pedir algo, ajuda-nos para que sejamos trabalhadores da sua seara e que o nosso coração seja sempre em seu divino coração.
Obrigado Pai do Céu, do seu amigo Julinho.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/05/2015 – NÃO FALTA

Paz de Deus a todos os filhos.
Jesus é o sol para nossas almas.
Está sempre a brilhar em favor de toda humanidade e não faz nenhuma distinção entre nós, assim como o sol material brilha para homens bons e maus.
A nossa parte é recolher estas bênçãos e guardá-las em nossos corações. Sendo este o trabalho para nossa evolução.
E como proceder para esta luz iluminar os nossos corações? O caminho é simples: estar em fazer o bem e desejar o bem a todos os que nos cercam, sem qualquer distinção.
Evoluímos individualmente, a comunidade também evolui sob a luz de Jesus e a cooperação daqueles que já iluminaram os seus corações com Jesus.
Precisamos reconstruir em nosso intimo a verdadeira fé e esperança ensinadas por Jesus.
Acreditamos hoje muito mais no poder do mundo e isto vem trazendo muita perturbação no seio da humanidade. Ainda nos escondemos nos abismos do egoísmo e do orgulho, fugindo da luz emitida do alto por Jesus, por medo de ver as ruínas de nossos corações. Mas como podemos reconstruir uma casa na escuridão? É assim também com as nossas ruínas internas.
Precisamos da luz do evangelho para acertar a nossa conduta na direção de nossa evolução espiritual.
Esta luz nunca faltará em nossas vidas e as mãos de Jesus estarão sempre prontas a nos ajudar no esforço mínimo de nossa de vontade em mudar o rumo de nossas vidas em direção à luz imortal de Jesus.
Muita paz a todos.
Josué.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/05/2015 – NÃO FALTA

Recadinho com Jesus:  Nossa Parte

O amparo que do Alto precisamos
A pessoa alguma faltará.
Cada filho do pai, é sempre certo,
Que, junto a Ele, acolhida encontrará.

Mas, como falou o Mestre Jesus
Aos discípulos, antes da multiplicação.
Quantos pães vocês tem?
Deem vocês de comer aos irmãos.

Isso significa que o auxílio
Dos Céus sempre a nós virá.
Mas os Céus contam com nossa parte
Para essa ajuda completar.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/05/2015 – NÃO FALTA

Geovanio era um jovem que tinha conseguido seu primeiro emprego em uma cidade progressista do interior de São Paulo. Morava distante dos pais, em uma pensão, junto com seus companheiros de trabalho.
Já tinha ido algumas vezes ao Centro Espírita atendendo ao convite de uma amiga, na verdade sua quase namorada, que queria que ele conhecesse a religião dos pais dela.
Naquela noite, provavelmente pelo frio que estava fazendo, sua amiga não foi,  então ele acabou indo sozinho à palestra.
O tema da reunião era a multiplicação dos pães que Jesus tinha feito. A frase de Jesus: “Dai vós mesmos de comer a eles”, repetida várias vezes pelo palestrante, tinha ficado gravada em sua mente.
Já conhecia os andamentos das tarefas do Centro e sabia que após a saída dos ouvintes da palestra, os tarefeiros se reuniam para a prece de encerramento.
Se juntavam a eles outros tarefeiros que faziam outras coisas no mesmo horário, para uma prece geral de encerramento.
E, depois, havia sempre um chá ou um café, que tornava possível novas conversações.
Naquela noite ficou até o final, procurando ouvir mais sobre o assunto que muito o impressionara, pois ouvia ali coisas diferentes de tudo o que conhecia de outra religião que participara.
Por exemplo, com a lição da noite, muito lhe chamara a atenção o que o palestrante disse sobre a necessidade de iniciativa pessoal para a prática da caridade.
Deixou a Casa Espírita junto com os últimos que saiam e se dirigiu para a sua pensão.
Não tinha andado três quadras quando observou um quadro que lhe tocou o coração: uma família de pedintes tentando se aquecer com alguns papelões embaixo de uma marquise.
Pensou consigo: o que fazer?
Se fosse embora sem nada fazer, não iria se sentir bem. Mas, o que poderia fazer? Lembrou-se da palestra e buscou, com o olhar, algo que o ajudasse.
Viu, um pouco mais à frente um bar aberto e pensou que ali deveria ter alguma coisa para alimenta-los.
Para lá se dirigiu e comprou alguns pães, um pouco de frios e algumas bebidas.
Voltou àquela família, caminhando lentamente para pensar no que falar, e se dirigiu ao homem:
— Vocês estão com fome? Vocês se alimentaram hoje?
O homem, olhando um pouco espantado, respondeu:
— Fome? Há três dias que não nos alimentamos. Mal conseguimos alguma coisa para nossos filhos.
Bom, eu ia levar estes lanches para casa – mentiu ele – mas podemos partilha-los e depois eu compro mais.
A mulher, ao ouvir isso, falou:
— O Senhor vai comer junto conosco?
— Por que não?
E eles tiraram os saquinhos de pão e formaram o chão,  como se fosse uma toalha de mesa, e ali começaram o banquete daquela noite fria.
Com um pouco mais de observação,  Geovanio viu o frio que as três crianças estavam passando,  pela pouca roupa que tinham.
E viu que o pequenino estava tremendo de uma forma diferente.
— Ele está com febre, disse a mãe,  desde ontem esta febre não passa.
Geovanio começou a pensar.  Os pães que eu trouxe não são o suficiente para aliviar-lhes as necessidades.  O que mais posso fazer?  Retornar ao Centro não adianta, pois a esta altura todos já foram embora.  Para a pensão onde moro não posso leva-los.  Senhor,  o que posso fazer?
Foi quando viu uma Senhora se aproximando.  Vinha da mesma direção que ele tinha vindo.  Deve ser alguém que estava no Centro,  pensou ele.
A Senhora se aproximou e perguntou-lhe,  alegremente:
— Vocês estão fazendo uma refeição à luz da lua?
— Sim,  disse ele.  Podemos comer alguns lanches, mas gostaria de ajudar mais, porque o pequenino está com febre.
— Então vamos ajuda-lo.
Tome-o em seus braços, bem junto ao seu coração  e aqueça-o com seu próprio corpo.  Pense no passe que você vai tomar no Centro e deseje que ele receba este benefício.
Geovanio teve aí a certeza que ela era uma participante das tarefas do Centro, e disse-lhe:
— Mas eu nunca apliquei um passe.
— Neste momento, disse ela, a necessidade é maior do que a oportunidade de aprendizado. Faça o que lhe digo.
Geovanio, sob o olhar dos pais, tomou o menino nos braços e a Senhora colocou a mão dela sobre as mãos dele.
Geovanio poderia jurar que viu as mãos deles brilharem, mas não teve certeza. O que ele teve certeza foi das sensações diferentes que sentiu.
Um formigamento nos braços, uma sensação de alegria que lhe invadiu o corpo todo.
Em poucos minutos, devolveu a criança à mãe, sem febre.
Ainda sob a emoção do momento, ouviu a Senhora lhe dizer:
— Eu não tenho como buscar ajuda, mas tenho um telefone de uma entidade que presta assistência a indigentes. Quem sabe você vai ao bar e os chama.
Geovanio, anotando o número, foi chamar a assistência que lhe informou que dali a uns vinte minutos estariam ali.
Retornou e viu a Senhora conversando com a família.
Falava ela de Jesus. De orarem a Jesus pedindo ajuda que, com certeza, ele os ajudaria.
Depois que ele chegou, percebeu que ela falava olhando amorosamente para ele, não sabia se era para lhe pedir a concordância do que falava ou se era como se dissesse para ele também aprender o que ela falava.
O que ele sabia era que nunca tinha ouvido alguém falar de Jesus com tanta confiança, com tanto carinho.
Logo chegou a assistência e a família toda foi recolhida para irem a um lugar onde estivessem protegidos da inclemência do frio.
Na despedida, agradeceu à Senhora e disse que tinha conseguido pensar na comida, mas não sabia mais o que fazer.
Para sua surpresa, a Senhora se dirigiu de retorno ao mesmo caminho que viera, e lhe disse, antes de desaparecer na escuridão.
— Meu filho me ensinou que há muitas formas de se multiplicar os pães.
Giovani ficou vendo ela ir embora, tentando entender o que ela tinha lhe falado na despedida.
Nos outros dias, Geovanio se tornou um participante ativo das tarefas do Centro, mas embora procurasse, nunca mais viu aquela Senhora nas tarefas.

Ah... Meus amigos.
Geovanio transformou Rosa, sua quase namorada, em esposa alguns anos depois e formou um lar onde o Evangelho de Jesus se fez presente todos os dias.
E hoje estão os dois aqui juntos de nós, a lhes dizer que se alegrem com a comemoração da data das mães que se aproxima e se lembrem daquela mãe que, lá dos Céus, vela por todos os seus filhos, aqui na Terra.    Jussara



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