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COMER E
BEBER
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14/01/2017
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“Então, começarão a dizer: Temos comido e bebido
na tua presença e tens ensinado nas nossas ruas”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho,
Verdade e Vida – Item 34 – Lucas 13:26)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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O versículo de Lucas, aqui anotado, refere-se ao pai de família que
fechou a porta aos filhos ingratos.
O quadro reflete a situação dos religiosos de todos os tipos que apenas
falaram, em demasia, referindo-se ao nome de Jesus. No dia de análise mais
profunda, quando a morte abre, de novo, a porta espiritual, eis que dirão haver
“comido e bebido” na presença do Mestre, cujos ensinamentos conheceram e
espalharam nas ruas.
Comeram e beberam apenas. Aproveitaram-se egoisticamente dos recursos.
Comeram e acreditaram com a fé intelectual. Beberam e transmitiram o que haviam
aprendido dos outros. Tomar as lições na sua existência própria não interessava
à sua mente sem firmeza.
Conheceram o Mestre, é verdade, mas não o revelaram em seus corações.
Também Jesus conhecia Deus; no entanto, não se limitou a afirmar a realidade
dessas relações. Viveu o amor ao Pai, junto dos homens. Ensinando a verdade,
entregou-se à redenção/salvação humana, sem aguardar recompensa. Entendeu as
criaturas antes que essas o entendessem, concedeu a nós favor maior com a sua
vinda, deu-se em oferenda para que aprendêssemos a ciência do bem.
Não bastará crer intelectualmente em Jesus. É necessário colocá-lo em
prática em nós próprios.
O homem deve cultivar a meditação no meio dos problemas que o preocupam
cada dia. Os irracionais também comem e bebem. Porém, os filhos das nações
nascem na Terra para uma vida mais alta.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 07/01/2017 – PORTA ESTREITA
Meu amigo.
Quando vi o tema da lição de hoje, que nos fala da porta estreita,
lembrei-me de imediato de minha amiga-inimiga Natália.
Nos tempos de outrora disputávamos a atenção dos outros à nossa beleza
física, nos salões de festa da nobreza. Nesta época eu a tinha em conta de uma
inimiga a ser combatida.
Mas agora, disputando apenas e tão somente as oportunidades dos novos
aprendizados que a Boa Nova nos traz, eu a tenho em conta de uma amiga de
bancos escolares, trocando aprendizados e aprendendo juntas as lições das Leis
Divinas.
Mas, deixarei que ela mesma nos traga sua experiência a respeito da
lição de hoje.
Jussara, você se lembra de quando me disse que você foi recebida, ao
término da reencarnação como mendiga, como uma vitoriosa? E você nem sabia o
porquê?
Pois eu passei por algo semelhante quando do meu último desencarne.
Fui recebida por um homem simpático, com um sorriso amigo no rosto que
me disse:
− Natália, Parabéns.
Depois de várias encarnações nas quais você fez tantas promessas e
retornou sempre de mãos vazias.
Desta vez você retorna tendo descoberto o segredo da porta estreita.
Parabéns.
Minha amiga. Você não sabe como me senti.
Dúvidas e mais dúvidas.
Parabéns? Como? Se o maior desejo de minha vida era e de formar uma
família com filhos e eu fiquei solteirona até a velhice?
Nem um marido eu consegui conquistar?
Não formei minha família, nem tive filhos. Parabéns por que?
E essa história de segredo da porta estreita?
Eu nem sabia que a porta estreita tinha segredo. E não sei qual é este
segredo. Como ele está me falando que eu o descobri?
Perguntei:
− Parabéns? O que fiz para merecer este parabéns?
− Natália. Compreendo sua dúvida, pois você se imaginava em um lar.
Mas as Leis Divinas não lhe permitiram esta conquista devido ao seu
comportamento nas existências anteriores.
Mas você se dedicou à sua tarefa de professora das primeiras letras, principalmente
junto às crianças que tinham mais dificuldades de aprendizado.
E também, minha filha, você dedicou parte de sua remuneração e do seu
tempo à tarefa da distribuição de sopa para aqueles que tinham fome. E é por
esta decisão que você recebe hoje os parabéns.
Olhei para ele tentando compreender o que ele me falava. Na verdade eu
fazia aquelas coisas por ter muito tempo disponível sem ter o que fazer. Como
não conseguia constituir uma família, me sobrava muito tempo. E essas coisas
preenchiam um pouco esse tempo vazio.
Mas, e a tal porta estreita e seu segredo?
Como se estivesse lendo o meu pensamento, aquele senhor abriu um
sorriso mais longo e falou:
− Ah... A Porta Estreita.
Você ainda não compreendeu?
Vou lhe contar então o segredo da porta estreita.
Ela é estreita quando queremos atravessá-la sozinhos, carregando todo
o nosso mundo de experiências, aprendizados e imperfeições.
A porta se torna estreita e não conseguimos transpô-la com todo o
nosso mundo interior e não conseguimos ver Deus que nos espera do outro lado.
Mas, quando você se dedicava a uma pequena criança que tinha
dificuldade de aprender as primeiras letras, você se unia a ela na amizade
sincera e desinteressada e ela se unia a você na gratidão sincera. E a porta,
que era estreita para se passar sozinha, se abria e se alargava para vocês
passarem juntos e receber em seus corações a alegria que Deus lhes
proporcionava do outro lado da porta.
E quando você dedicava seus recursos financeiros e seu tempo na tarefa
da sopa, você se unia a um grupo de pessoas que também ajudavam na tarefa e ao
grupo de pessoas que se alimentavam e agradeciam de coração. E a porta, que era
estreita para se passar sozinha, se abria e alargava para que todos
partilhassem da alegria que Deus lhes proporcionava do outro lado da porta.
E ainda posso te dizer, filha, que quando vocês convidavam Jesus para
se fazer presente nestas tarefas, e Ele aceitava, para cumprir sua promessa de
sempre estar presente quando duas ou mais pessoas se reunissem em seu nome. Então,
filha, a porta que era estreita para se passar sozinha, se abria e se alargava
ao infinito, para permitir que a passagem de toda a multidão de espíritos,
encarnados e desencarnados, que já colaboram com as tarefas do Cristo. Para que
todos, indistintamente, todos, recebam a alegria de estar na presença de Deus,
que nos aguarda do outro lado da porta.
É esse, Natália, o segredo da porta estreita que você vivenciou em sua
última encarnação.
Jussara.
A alegria de partilhar a alegria multiplica a alegria.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 07/01/2017 – PORTA ESTREITA
Recadinho com
Jesus – Porta Estreita - Aguilhão
O carreiro, para estimular o boi, guiá-lo,
E não deixá-lo parado, lá no sertão,
Usa uma vara com um ferro na ponta
E tal instrumento se chama aguilhão.
Assim também nós quando precisamos passar
Por porta mais estreita como uma provação.
Precisamos que a vida, em nome de Deus,
Também nos empurre como um aguilhão.
Ele pode ser algo abençoado,
Se não cairmos em revolta, reclamação.
Mas mais estreita ficará a porta,
Se guardarmos rebeldia no coração.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 07/01/2017 – PORTA ESTREITA
“Que eu veja Senhor”.
Estas foram as palavras do cego que, percebendo a presença de Jesus
falou.
E foi feito a sua vontade, pois que sua fé era muito grande e a
alegria foi tão grande que passou ele a perseverar falando do milagre que a ele
foi dado.
Filhos, nós também, sentindo a presença de Jesus em nossos corações,
devemos proferir as palavras daquele cego: “Que eu veja Senhor”.
E nesta súplica devemos crer que somos atendidos, pois que se
perseverarmos, a nossa vida, aos poucos, vai se modificando.
Ontem a ira/ódio fazia parte da nossa vida.
A inveja era a nossa companhia constante.
As nossas desavenças com os familiares faziam parte do nosso dia, pois
que a renúncia não tinha alcançado o nosso coração.
Hoje, com o conhecimento, já temos a obrigação amorosa de recolhermos
em nosso coração o sentimento de amor para com o próximo, independente no que
ele esteja fazendo, pois que a ignorância do bem é que infelicita a nossa
estrada, trazendo agruras para o nosso coração.
Facilitar sempre a amizade, na convivência, pois que aprendemos uns
com os outros.
Agradecer sempre a oportunidade da dor, que muitas vezes a taxamos
como maus tratos a nós mesmos, quando a dor é a amiga bendita que nos
proporciona a paciência.
Filhos, quando proferirmos as palavras: “Que eu veja Senhor”,
estejamos com a coragem bendita de abraçar todas as dificuldades que nos
apresentem, pois que, com estas dificuldades é que podemos enxergar a vinda de
Jesus em nossas vidas.
Jesus nos abençoe.
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