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ADMINISTRAÇÃO
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25/03/2017
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“Preste conta de sua administração”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item 75 – Lucas 16:2)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Na essência, cada homem é servidor
pelo trabalho que realiza na obra do Supremo Pai, e, ao mesmo tempo, é administrador, porque cada criatura
humana possui possibilidades enormes no plano em que trabalha.
Administrador do mundo não é só o que fica de cabelos brancos, à frente
dos interesses coletivos (de muitas pessoas), nas empresas públicas ou
particulares, combatendo intrigas mil, a fim de cumprir a missão a qual se
dedica.
Cada inteligência da Terra dará conta dos recursos que a ela foram
confiados.
A fortuna e a autoridade não são valores únicos de que devemos dar conta
hoje e amanhã.
§
O corpo é um templo sagrado.
§
A saúde física é um tesouro.
§
A oportunidade de trabalhar é uma bênção.
§
A possibilidade de servir é um favor divino.
§
O ensejo (oportunidade) de aprender é uma porta
libertadora.
§
O tempo é um bem inestimável.
§
O lar é uma dádiva (presente) do Céu.
§
O amigo é um benfeitor.
§
A experiência benéfica é uma grande conquista.
§
A ocasião de viver em harmonia com o Senhor, com os
semelhantes e com a Natureza é uma glória comum a todos.
§
A hora de ajudar os menos favorecidos de recursos
ou entendimento é valiosa.
§
O chão por semear, a ignorância para ser instruída
e a dor para ser consolada são apelos que o Céu envia sem palavras ao mundo
inteiro.
O que você faz, portanto, dos talentos preciosos que repousam em seu coração,
em suas mãos e no seu caminho? Zele por sua própria tarefa no bem, diante do
Eterno (Deus), porque chegará o momento em que o Poder Divino lhe pedirá:
"Preste conta de sua administração".
Recadinho para os pais - PARÁBOLA
DO BOM SAMARITANO
Este mês nosso tema foi a parábola do Bom Samaritano. Dentro dessa
história, pudemos destacar dois aspectos importantes para conversarmos com as
crianças: o amor ao próximo e o preconceito. Quando Jesus recomenda amar ao
próximo, nos parece tarefa fácil, uma vez que o “próximo” na maioria das vezes
é um familiar ou um amigo. Mas vamos entender quem é ele. O próximo é aquele
que está ao alcance de nossas mãos num determinado momento de nosso dia. Pode
ser alguém que espera o ônibus conosco, a caixa do supermercado, a atendente do
balcão de loja, o professor, o vizinho estranho que não nos cumprimenta, a
pessoa que está ao lado na fila do banco. Pode ser quem está longe, mas que
podemos alcançar através do pensamento amoroso. Não importa quem seja, de que cor
seja, para quem reza, que profissão tenha, onde more, ser rico ou pobre.
Ninguém conhece as lutas interiores de cada um, seus problemas, seus medos,
suas carências, materiais ou emocionais, para, de imediato, julgar se esse
“próximo” é merecedor de nossa atenção e nossa ajuda naquele momento. Imaginem
se, por um segundo, contado no relógio, um segundo apenas, Deus assim
procedesse; observando nossas características, nosso comportamento, nossas
vestes ou nossa casa, para, aí sim, avaliar se nos ajuda, nos perdoa, ou se
acolhe nossas preces. Quem de nós ele atenderia. Mas Deus nos conhece e sabe de
nossas limitações e em sua infinita generosidade, nos ama como criancinhas que
ainda estão aprendendo as lições mais importantes da existência. Para nos
ensinar, enviou o Divino Mestre Jesus, que nos inspira e fortalece. Não
percamos a oportunidade de ser o samaritano de alguém! Chegará o dia em que
também precisaremos de um!
“Qual destes três te parece o próximo daquele que caiu nas mãos de
ladrões. E ele disse: o que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois,
Jesus: vai e faze da mesma maneira” -
Lucas 10, 36-37
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 18/03/2017 – O FILHO EGOÍSTA
Paz de Deus a todos os filhos,
O Pai ama-nos do jeito que somos nada do que
fizermos altera o Seu amor.
Não há diferença no amor do Pai para o filho
pródigo, como para o filho egoísta. Ambos estão no caminho do aprendizado.
Estes dois filhos falam muito das diferentes
escolhas de nossos irmãos da escola da Terra.
Um se entrega a vida mundana, se deixa levar
pelos prazeres e chega o dia que acorda e sente falta do amor e da vida com o
Pai, dentro da lei de Deus, que é a lei da caridade, a lei do servir.
Temos também o filho egoísta que se prende a
religião, a rotina de viver sob a lei da aparência, mas esquecendo-se de olhar
para o próprio coração. Gostar de estar com o Pai pelo privilégio do conforto,
mas não aprende a lição do amor incondicional do Pai. Do amor incondicional que
pede para amar a todos, incluso aí os inimigos e adversários.
Nesta parábola Deus é o pai que abraça a todos e
educa segundo as circunstâncias que cada um escolhe.
Para o filho egoísta a lição pede ao seu coração
aceitar o amor incondicional de Deus, pede a caridade de se alegrar na alegria
dos outros.
Ao filho pródigo a lição de se cansar das coisas
mundanas para um dia acordar para as coisas de Deus, para a espiritualidade,
onde devemos nos importar com as nossas atitudes e as consequências que delas
nascem.
E assim somos todos nós envolvidos pelo amor
incondicional de Deus.
Muita paz a todos.
Josué.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 18/03/2017 – O FILHO EGOÍSTA
A casa estava agitada, pois que o aniversário do
pequeno Pedro ia ser comemorado.
Muitas luzes, bolo e tudo o mais que um
aniversário pretende. Vovó Camila estava eufórica, mas Pedro estava triste.
Sentou-se à beira da porta e pôs-se a chorar.
Foi quando vovó Camila abraçando-o lhe falou:
“Meu querido, não estás contente com tua festa? Vovó fez o bolo que gostas,
seus primos aqui vieram. Tio Armando, tia Célia, todos vieram com os presentes
que vão te alegrar.
Precisas ficar contente para não estragar a
festa”.
Foi quando Pedro, muito triste, falou: “Sabe,
vovó, estou com muita saudade do Elias. E ele não foi convidado, pois que mamãe
não deixou por causa daquela desavença que deixou todos magoados.
Elias é meu melhor amigo e sem ele minha festa
não será completa”.
Vovó passou a pensar mais demoradamente antes de
ir falar com a mãe de Pedro pedindo autorização para que Elias fosse incluído
na festa.
Não esperava ela que fosse bem aceita a proposta
de Pedro, pois que com o acontecido foram dias e dias de choro e tristeza.
Mas vovó pensou e pediu a Pedro que fossem até o
quarto para fazer uma oração para que os ânimos se acalmassem.
Pedro, com seu coração amoroso prontamente
aquiesceu ao convite e ambos, ajoelhando, pediram com tanto amor que foram
atendidos.
A mãe de Pedro tomando a frente da conversa,
falou a Pedro:
“Hoje é o dia mais feliz de sua vida e eu não
tirarei de você esta alegria. Traga Elias e também sua família e vamos todos comemorar”.
Pedro saiu correndo com a grande novidade e ao
chegar na casa de Elias a notícia foi aceita com grande alegria.
Aniversário findo, veio a maior alegria: as
crianças se abraçando e as famílias pedindo desculpas umas às outras e a paz
voltou a reinar.
Meus amigos, uma pequena grande história, pois
que às vezes passamos uma existência sem o perdão que devemos uns aos outros,
pois que Jesus na sua infinita sabedoria nos disse: “Amai-vos uns aos outros”.
Jesus nos abençoe.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 18/03/2017 – O FILHO EGOÍSTA
Pétalas do
Evangelho: Alegrar-se
Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia
Maior para todas as ocasiões da vida...
Ainda um pouco difícil para nós “alegrarmo-nos
com a alegria dos outros”, em razão de estarmos mais influenciados pelo pensar
negativo, com mais acentuada influência do mal sobre nós do que acreditarmos na
força do Bem...
Sujeitos ainda aos ditames de nosso egoísmo,
vaidade e faltar em nós o amor transformador de Jesus, reagimos mais como
criança insatisfeita, birrenta, achando que o pai gosta mais dos outros que a
nós.
O amor é sempre libertador, gerador de alegria e,
se temos dificuldade dentro de nós em aceitarmos os outros, e a realidade de
cada um, não será isso um sinal de que precisamos nos voltar mais para os
ensinos do Cristo, para que possamos ser libertados e transformados da
realidade em que estejamos hoje?...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 18/03/2017 – O FILHO EGOÍSTA
Quando a Sinhazinha Maria cuidava de seu jardim,
que nós conhecemos com o Paraíso da Sinhazinha Maria, sua mamãe gostava muito
de levar as visitas para passear por ele.
Ela gostava muito dos elogios que recebia.
Seu marido ficava com os homens conversando de
negócios e de política na sala de estar e ela levava as mulheres a passear pelo
jardim.
Geralmente era assim que acontecia nas reuniões
sociais que se faziam na fazenda.
Mas, naquele domingo a tarde não foi isso que
ocorreu.
A história foi diferente.
Após o almoço, o Sinhô se dirigiu à Sinhazinha
Maria e falou:
− Maria, hoje nós vamos todos passear no seu
jardim. Vou levar meus amigos também junto com as mulheres.
A Sinhá, que não sabia o que seu marido
planejava, olhou para a Sinhazinha e viu que ela se apavorou. Sem responder
nada para o pai, ela tinha ficado branca como cera.
A mãe perguntou:
− Algum problema, Mariazinha? Você quer falar
alguma coisa?
Com seus doze anos de idade, a menina não sabia
como falar o que lhe ia na cabeça, mas o pai a incentivou e ela criou coragem.
− Papai, posso pedir um favor?
− Sim, filha.
− Vocês podem ir, mas por favor não fumem no meu
jardim. As flores são sensíveis e não sei o que acontecerá se sentirem o cheiro
dos seus charutos.
Sorrindo, o Sinhô falou:
− Só isso? Por isso você se apavorou?
E concordou com a condição, olhando para os
amigos e obtendo a anuência deles ao pedido da menina.
Depois de um tempo estavam todos no jardim.
Os homens continuando as conversações deles e as
mulheres admirando cada uma das flores.
Maria não estava com eles nesta hora.
Então um dos Sinhôs se empolgou na fala, dizendo
da forma como administrava a fazenda com punho de ferro, fazendo valer suas
decisões e conduzindo todas as tarefas que lá se realizavam. E falava... e
falava...
E no seu entusiasmo de falar, esqueceu-se da
condição do passeio e acendeu o charuto para continuar a falar.
O Sinhô até viu o deslize, mas, respeitando o
convívio social nada falou. Os demais talvez nem tenham percebido o que estava
acontecendo.
Foi nessa hora que a Sinhazinha Maria se
aproximou. Ela viu logo que ao menos uma das flores, a que estava mais perto
deles, estava bem ressentida com o cheiro, tendo inclusive o caule entortado.
Ela olhou feio para o Sinhô que estava fumando e
se dirigiu amorosamente à flor, começando a conversar com ela, desejando que,
com seu carinho ela se reerguesse.
O Sinhô que estava fumando percebeu o que tinha
feito, mas não apagou o charuto. Dirigiu seu olhar ao Sinhô como que
perguntando a opinião dele sobre o olhar furioso da filha, que se aninhou nos
braços da mãe começando a chorar.
O Sinhô, chamado a emitir sua opinião sobre o
acontecimento, olhou para a filha nos braços da mãe, olhou para a flor
encurvada, olhou para o amigo que lhe pedia a opinião e falou:
− Meu amigo. Nós podemos atender ao choro de uma
criança ou não.
Nós podemos respeitar a natureza em suas
necessidades ou não.
E nós podemos atender à nossa própria palavra
empenhada ou não.
Muitas vezes, empenhamos nossa palavra de agirmos
de determinada forma, mas logo, logo, nos esquecemos de nosso compromisso e
damos vazão aos nossos próprios desejos e ambições e fazemos apenas e tão
somente aquilo que queremos fazer. Se nos deixamos levar pelo nosso egoísmo,
não olhamos para o lado e fazemos prevalecer a nossa opinião contra tudo e
contra todos.
Meu amigo, quem sou eu para lhe dizer o que
fazer? Vou respeitar a sua decisão como Deus nos respeita o livre arbítrio.
O silêncio se fez pesado após estas palavras e o
Sinhô, ainda com o charuto aceso em suas mãos, apagou-o envergonhado e procurou
retomar a conversação do ponto em que havia parado, como se nada tivesse
acontecido.
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