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ERGAMO-NOS
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11/03/2017
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“Eu me levantarei e irei até meu pai”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item 13 – Lucas 15:18)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Quando o filho pródigo (esbanjador) resolveu voltar aos braços paternos,
resolveu intimamente levantar-se.
Sair da cova escura da ociosidade (nada fazer) para o campo da ação reformadora.
Erguer-se do chão frio da inércia (sem ação) para o movimento reconstrutivo.
Elevar-se do vale da indecisão para a montanha do serviço edificante.
Fugir à treva e penetrar a luz.
Ausentar-se da posição negativa e aplicar-se decididamente na
reestruturação dos próprios ideais.
Levantou-se e partiu no rumo do Lar Paterno.
Quantos de nós, porém, filhos pródigos da Vida, depois de estragarmos as
mais valiosas oportunidades, clamamos pela assistência do Senhor, de acordo com
os nossos desejos menos dignos, para que sejamos satisfeitos? Quantos de nós
descemos, por nossa vontade, ao abismo, e, lá dentro, atolados na sombria corrente
de nossas paixões, exigimos que o Todo-Misericordioso se faça presente, ao
nosso lado, através de divinos mensageiros, a fim de que os nossos caprichos
sejam atendidos?
Se é verdade, no entanto, que nos achamos empenhados em nosso levantar-se,
coloquemo-nos de pé e retiremo-nos da retaguarda (parte de trás) que desejamos
abandonar.
Aperfeiçoamento pede esforço.
Visão vista do alto pede ascensão (subida).
Se desejamos alcançar o clima da Vida Superior, adiantemo-nos para a frente,
caminhando com os modelos de Jesus.
― Eu me levantarei, disse o moço da parábola.
― Levantemo-nos também, repitamos nós.
Mensagem11ecebida
pela psicografia na reunião do dia 04/03/2017 – CAINDO EM SI
Filhos.
Se fostes chamados a acordar as criaturas através
do Evangelho é preciso que te prepares na humildade de servir e nos exemplos do
Trabalhador da Paz.
Jesus espera de nós que sejamos colaboradores na
tarefa.
Se já consegues falar do Evangelho pelo coração,
não se intimide, pois que será colocado em seu caminho alguém que precisa
exatamente daquelas palavras naquele momento.
Sejamos sempre instrumentos do bem onde
estivermos, pois que, estando a postos para o trabalho ele virá incessantemente
e quanto maior a dedicação maior será o entendimento na tarefa e quanto maior o
entendimento maior será a alegria de servir.
Sejamos sempre e sempre o filho pródigo que,
reconhecendo o caminho de volta à Casa do Pai, estará sempre alegre na tarefa a
que foi convocado.
Estejamos sempre aptos à tarefa de servir e tudo
o mais nos será acrescentado.
Jesus nos abençoe.
Mensagem11ecebida
pela psicografia na reunião do dia 04/03/2017 – CAINDO EM SI
Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
Pensar, pensar em tudo que nos acontece e
refletir, refletir muito.
Buscar entendimento sobre as coisas e os fatos é
missão nossa, para que possamos aprender com os acontecimentos de nossa vida, e
assim melhorarmos como pessoa.
Buscar este entendimento é o que nos fará
diferente, tendo como objetivo e motivação a recuperação do tempo e das
encarnações perdidas. Buscar a paz a partir dos nossos esforços para cumprir as
tarefas e deveres em primeiro plano, e em cada uma dessas tarefas.
Lembre que você está também em nome do Cristo e
que em cada passagem dessas de nossas vidas, encontra-se a oportunidade de
melhor conviver, melhor ouvir. Guarde as suas opiniões e julgamentos, e que
possas lutar internamente para iluminar-se através da prece e também iluminar
aqueles que precisam de ti, através de pequenos gestos de amor, respeito, de
companheirismo, de humanidade, e tudo isto se transformará em caridade na vida
do próximo.
Respeite o gesto de seus pais, seja quais forem,
porque eles querem sempre o melhor para você.
Respeite o ambiente em que vive e ocupas, pois as
pessoas à sua volta também querem o melhor.
Respeite a si mesmo enfim, colocando-se de
maneira digna, trabalhando e auxiliando para que a vida possa fluir sem
sobressaltos.
Assim, o aprendizado chegará e com ele a paz e a
humildade, e tudo o mais que necessitar para transformar a sua vida para
melhor.
Que a paz do Cristo seja com todos os filhos!
Mensagem11ecebida
pela psicografia na reunião do dia 04/03/2017 – CAINDO EM SI
Pétalas
do Evangelho: Nós, filhos pródigos.
Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia
Maior para todas as ocasiões da vida.
O filho pródigo, esbanjador, desperdiçador da
riqueza que tomara junto ao seu pai, serve para nós como ensinamento sublime do
Mestre Divino para que não façamos algo semelhante com relação às riquezas
espirituais que recebemos de nosso Pai Maior.
Nenhum de nós está fora do recebimento de tais
bênçãos, assim, tenhamos a necessária prudência, e o esforço necessário, para
que não esbanjemos, desperdicemos as riquezas espirituais que o Pai nos
abençoou.
E tal como no ensinamento de Jesus, o Pai estará
sempre de braços abertos para acolher o filho arrependido.
Mas, conforme o amor que nasce o nosso coração,
esforcemo-nos para que possamos ir para seus braços acolhedores, sem termos
motivos de arrependimento...
Mensagem11ecebida
pela psicografia na reunião do dia 04/03/2017 – CAINDO EM SI
Amigos do meu coração.
Eu já lhes contei, certa ocasião, as peripécias
de uma amiga espiritual que, enquanto a música ecoava pelos salões do palácio,
ela saia pela porta lateral e ia distribuir sopa para os famintos, retornando
ao final da festa para a dança de encerramento junto ao seu marido e senhor.
Hoje vou lhes contar outra de suas peripécias.
Tinha ela duas colaboradoras para as tarefas
palacianas que, além de serem suas serviçais, eram amigas que a ajudavam em
suas tarefas de amparo aos aflitos.
Como as duas moravam fora dos muros do palácio,
conheciam muito bem onde morava o sofrimento maior e a ajudavam a planejar as
tarefas de auxílio.
Quando o senhor do palácio tinha tarefas a
realizar em lugares mais longínquos, as três, vestindo roupas iguais de
serviçais, deixavam o palácio. Geralmente isso ocorria no período da tarde,
logo após a refeição. Pois era esse o período que seu marido gostava de sair
para suas tarefas.
E iam as três até uma casa onde a mulher tinha
caído de cama e ali se incumbiam da limpeza e da alimentação das crianças, do
medicamento da doença da dona da casa, da limpeza dos cômodos, trazendo um
arejamento ao ambiente e convidando ao retorno da saúde.
Iam depois ao casebre onde a penúria era maior,
levando frutas, legumes e outros produtos que havia em abundância no palácio,
mas que ali significavam a única refeição disponível há vários dias.
E estas tarefas e outras semelhantes, as três o
faziam constantemente, sempre retornando antes do final do entardecer, pois seu
marido costumava chegar já quando a noite se fazia presente.
Uma tarde, no entanto, quando já terminando as
tarefas de alivio ao sofrimento alheio, retornavam alegres, foram
surpreendidas, já próximas do palácio, com o barulho do cavalgar de cavalos que
se aproximavam rapidamente.
Era seu marido retornando mais cedo do que o
esperado.
Os cavaleiros passaram por elas sem as
reconhecerem.
Ela ficou muito preocupada com o acontecimento.
Sabia muito bem da reação dele quando não a
encontrasse em seus aposentos.
Sabia muito bem de seus impropérios que, se
fossem dirigidos apenas a ela, ainda não trariam muitos problemas.
Mas, preocupou-se com suas companheiras.
Sem dúvida, seu marido e senhor descarregaria
nelas seu enraivecer. Elas poderiam ser expulsas do palácio e isso a assustou.
Lembrou-se da oração.
Dirigindo-se agora a passos rápidos para chegar
mais rapidamente, seus pensamentos se movimentaram, ainda mais ágeis, buscando
elevar um pedido à mãe de Jesus. E dizia de si para si mesma:
“Senhora! A Senhora que guia os meus passos nesta
existência, pode me amparar neste momento? Senhora de Nazaré, ampara meu
senhor, e minhas companheiras, por favor”.
Adentraram as três, preocupadas, pela porta lateral
do palácio. Rapidamente trocou a roupa de serviçal por uma roupa mais digna de
senhora do palácio e se dirigiu aos seus aposentos, com a expectativa de viver
os piores momentos de sua existência até aquele momento.
Mas, para sua surpresa, encontrou-se com o marido
sorridente no corredor e ouviu dele:
“Mas, já paraste de cantar? Devias continuar,
pois estava muito lindo”.
Ela olhou surpresa e sem entender do que ele
estava falando. Não respondeu. E ele continuou:
“Cheguei mais cedo de minhas tarefas longínquas e
fui de imediato procurá-la em teus aposentos.
Mas parei à porta, pois a música que cantavas era
simplesmente Divina. Tão maravilhosa que não me senti digno de interrompê-la
com minha presença. E tão bela e tão maravilhosa era que, nos poucos minutos
que me pus a ouvi-la o cansaço da viagem desapareceu.
Sinto-me revigorado em minhas energias e muito
alegre em meu coração”.
Ela começou a compreender um pouco da situação,
percebendo da intervenção de Maria de Nazaré nos acontecimentos, mesmo assim não
encontrou palavras para explicar alguma coisa ao seu marido e senhor. E ele,
alegre e sorridente, falou ainda:
“Quem sabe, em alguma ocasião você possa cantar
para nossos convidados?
Tenho certeza que eles também se encantariam”.
Ela, conseguindo de alguma forma retomar o
domínio de si mesma pode responder:
“Meu marido, isso seria impossível, pois só
consigo cantar assim quando me encontro absolutamente sozinha com meu mundo
íntimo. Você fez muito bem em não interromper, pois se eu soubesse da sua presença,
creio que não conseguiria prosseguir.
E por isso te agradeço muito”.
E ajoelhou-se beijando-lhe as mãos como sempre
fazia, enquanto dirigia o pensamento a Maria de Nazaré em agradecimento.
Jussara.
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