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O FILHO
EGOÍSTA
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18/03/2017
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“Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que eu
lhe sirvo há muitos anos, sem transgredir um mandamento seu, e você nunca me
deu um cabrito para alegrar-me com os meus amigos”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 157 – Lucas 15:29)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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A parábola não apresenta somente o filho pródigo (esbanjador). Mais atenciosa
atenção e encontraremos o filho egoísta.
O ensinamento amoroso do Mestre demonstra dois extremos de ingratidão
filial. Um reside no esbanjamento; o outro, na avareza (apego ao dinheiro). São
as duas partes que fecham o círculo da incompreensão humana.
De maneira geral, os crentes apenas enxergaram o filho que abandonou o
lar paterno, a fim de viver as extravagâncias do escândalo, tornando-se merecedor
de todas as punições; e poucos aprendizes conseguiram firmar o pensamento na forma
de agir condenável do irmão que permanecia sob o teto familiar, também agindo a
merecer reprovação.
Observando a generosidade paterna, os sentimentos inferiores que traz
consigo sobem à tona e ei-lo a demonstrar sovinice (avareza).
Contraria a ele a vibração de amor reinante no ambiente doméstico; e
apresenta em explicação, como autêntico preguiçoso, os anos de serviço em
família; invoca, na posição de crente vaidoso, a suposta observância da Lei
Divina e desrespeita o pai, por ser incapaz de participar do justo
contentamento.
Esse tipo de homem egoísta é muito vulgar nos quadros da vida. Diante do
bem-estar e alegria dos outros, revolta-se e sofre, através da secura que o
aniquila e do ciúme que o envenena.
Lendo a parábola com atenção, ignoramos qual dos filhos é o mais infeliz,
se o pródigo, se o egoísta, mas atrevemo-nos a crer na imensa infelicidade do
segundo, porque o primeiro já possuía a bênção do remorso em seu favor.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 11/03/2017 – ERGAMO-NOS
Pai do Céu.
O Lar de Oração estava repleto de alegria.
Alguns encarnados trouxeram consigo pensamentos felizes
por virem até esta casa para receber o alimento espiritual que tanto
necessitavam.
Vieram acompanhados de alguns pequeninos que
faziam parte desta alegria, pois iam encontrar as tias que elas aprenderam a
amar.
Outros tantos vieram com a vontade imensa da
convivência e dos abraços que receberiam como estímulo à caminhada.
Sabe, Pai do Céu, aprendemos que toda atitude de
amor é multiplicada pelo sorriso que se faz nos corações dando coragem para a
luta diária.
Outros tantos desencarnados vieram saciar a sede
de confraternização com os entes queridos, rota da saudade e do amor.
Sabe, Pai do Céu, todo encontro contigo traz
sempre muita vitória para o espírito, pois que muitas mudanças de pensamento,
muito perdão, muita vontade de voltar à casa do Pai, através do seu
ensinamento.
E os nossos pequeninos encarnados e desencarnados
estão felizes, pois que neste lar eles se agrupam para, mais tarde, no sono,
novo encontro e novos aprendizados.
Por tudo isso, Pai do Céu, nós te agradecemos.
Agradecemos a alegria ...
Agradecemos o trabalho...
Agradecemos toda a companhia que nos é grata.
Obrigado, Pai do Céu, do seu amigo Julinho.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 11/03/2017 – ERGAMO-NOS
Paz de Deus a todos os filhos,
Levantar-se! Um ato da vontade que nasce de nosso
coração.
O sofrimento só tem um objetivo, a saber:
acordar-nos para Deus.
Quando sofremos devemos nos perguntar, o que devo
mudar para a dor remédio cumprir a sua cura?
Voltando ao coração para responder a esta questão
estamos na realidade nos voltando para Deus, lembrando-se da tranquilidade do
viver na fé e na esperança.
A nos ligarmos verdadeiramente a Deus colocamos a
nossa vontade de lado e perguntamos em que podemos ser úteis aos nossos
semelhantes.
A vida não nos pede o impossível só aquilo que já
temos força para realizar.
A raiz do mal está sempre no interesse pessoal.
De uma maneira mais simples - o bem só é o bem quando é bom para todos. Tendo
está perspectiva em mente estaremos voltando a passos largos para a casa do
Pai.
E não devemos esquecer que ao levantar damos o
primeiro passo, que é o arrependimento. Não o arrependimento que chamamos
remorso, mas o que nos leva a mudar a nossa mentalidade. Saindo da mentalidade
de quem quer tirar vantagem em tudo para a do servir.
Cabe também a expiação que é o sentir no próprio
peito o sofrimento que causamos aos outros. Com esta experiência fortalecemos
esta nova mentalidade.
E por fim estamos aptos a reparar o mal que
causamos, mas em todas estas etapas teremos sempre a misericórdia de Deus a
alegrar os nossos corações ao recebermos o Seu abraço fraterno mesmo antes de
chegarmos de volta à sua casa de amor e paz.
Muita paz a todos.
Josué.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 11/03/2017 – ERGAMO-NOS
Recadinho com
Jesus: Levantar-se
Por mis difícil seja o momento por qual passamos,
Como em noite sem luz sobre nós a cair,
Recordemos que, por mais longa se nos pareça a
noite,
É certo que um novo dia, renovando esperança, irá
surgir.
Quando estivermos indecisos, aflitos na vida,
Em que a noite da apreensão parece doer mais,
Façamos como fez o Filho Pródigo, ao cair em si,
− “Vou me levantar e vou ter com o meu Pai”!.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 11/03/2017 – ERGAMO-NOS
− Oi, sou eu.
− Quem?
− Sem nomes, mas pode crer que sou eu.
− ???
− Um dia, quem sabe, na eternidade dos tempos lhe
conto um pouco mais.
Adivinhou?
− Dona Alice?
− Com certeza!
Sou eu desta vez.
“Levanta, Filho”.
Era a ladainha de todo dia. Desde que Luiz
Gustavo começou a estudar pela manhã, a tarefa dos pais, particularmente a da
mãe, tinha se avolumado.
Até que o filho, em seu período de juventude,
conseguia acordar, era uma ladainha.
“Acorda, filho, não temos mais tempo”.
“Vem logo tomar café”.
“Já se trocou? Ainda não?”.
Parecia que o moço se movimentava como um
dorminhoco que até ia fazendo as coisas, mas em um estado de sono permanente.
Tudo devagarinho.
Tudo sem vontade.
Seu Inácio tentando conseguir a colaboração do
menino para os trabalhos escolares, um dia levou-o até a mata fechada para um
passeio.
E lá, somente os dois, começou a observar e a
chamar a atenção do menino para as árvores frondosas, perguntando-lhe o que elas
faziam em favor dos homens.
E o garoto, esnobando os conhecimentos aprendidos
explicou ao pai sobre a fotossíntese e sobre outras coisas que a planta fazia.
Depois o pai observou um ninho de pássaros e
perguntou ao filho sobre os cuidados da mamãe passarinho. E o garoto explicou
ao pai que em toda a natureza ele poderia ver coisas maravilhosas.
E assim passaram o dia.
O moço, alegre por poder contar coisas que,
acreditava ele, o pai não sabia como aconteciam, pois o pai não tinha tido
oportunidade de frequentar os bancos escolares.
Anoitecendo, no retorno para casa, Seu Inácio
perguntou mais uma:
“Luiz Gustavo, onde você aprendeu tudo isso que
você me ensinou hoje?”.
“Na escola, meu pai.
Ao longo dos anos eu fui aprendendo bastante
coisa, não?”.
“É, só não aprendeu a ir aprender com alegria,
pelo que eu ouço sua mãe me falar”.
Luiz Gustavo ficou encucado com aquela frase.
Após o jantar se recolheu mais rápido do que de
costume e ficou pensando no que o pai lhe falava.
“Se tem tanto aprendizado bom na escola, por que
não ir com alegria para ela?”.
No dia seguinte, sua mãe não precisou chamar duas
vezes. Logo que o despertador tocou ele se levantou e começou a se trocar para
ir na escola.
Dona Alice.
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