|
NÃO
BASTA VER
|
10/06/2017
|
“E logo viu, e foi seguindo a Jesus, glorificando
a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus”
|
||
Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Vinha
de Luz – Item
34 – Lucas 18:43)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
|
A atitude do cego de Jericó representa modelo elevado a todo discípulo
sincero do Evangelho.
O enfermo de boa-vontade procura primeiramente o Mestre, diante da
multidão. Em seguida à cura, ele acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o
povo, observando o benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-se para
a confiança no Divino Poder.
A maioria dos necessitados, porém, assume posição muito diferente. Quase
todos os doentes reclamam a atuação do Cristo, exigindo que a dádiva
(“presente”) desça aos caprichos prejudiciais que lhes são próprios, sem
qualquer esforço pela elevação de si mesmos à bênção do Mestre.
Raros procuram o Mestre à luz do dia, e, de todos que recebem dEle tais
dádivas, raríssimos são os que seguem os Seus passos no mundo.
Daí vem a falta da legítima glorificação a Deus e a cura incompleta da
cegueira que os obscurecia, antes do primeiro contato com a fé.
Em razão disso, está cheia a Terra daqueles que creem e descreem,
estudam e não aprendem, esperam e desesperam, ensinam e não sabem, confiam e
duvidam.
Aquele que recebe dádivas pode ser somente alguém que foi beneficiado.
Aquele, porém, que recebe o favor e agradece tal favor, vendo a luz e
seguindo-a, será redimido (“liberto”).
É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta
ver simplesmente; os que se limitam ao ato de enxergar podem ser bons
narradores, excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor
é preciso marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do
trabalho e do testemunho.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/06/2017 – O CEGO DE JERICÓ
“Senhor, que eu veja!”.
Como estas poucas palavras me levam a recordar o passado.
Recordar as dificuldades de compreensão.
Recordar as dificuldades de conduzir minha vida de conformidade com os
aprendizados novos que se faziam presentes.
E também a recordação de um dos dias mais felizes de minha vida.
Recordação do dia em que os aprendizados da vida espiritual se fizeram
mais vivos para mim.
Já havia eu desencarnado há algum tempo, mas os acontecimentos da vida
espiritual se faziam muito semelhantes aos da vida material, de tal forma que
às vezes a dúvida ressurgia na minha mente: estava eu realmente em uma outra
vida ou apenas estava tendo alucinações, mesmo que acordado, na vida material?
Acreditava já estar no corpo astral e não mais na matéria de carne,
mas a certeza não era tão certeza assim.
Fomos então convidados a participar de uma palestra onde o tema era
este mesmo que hoje é lido nesta casa de orações: O cego de Jericó.
E esta frase: “Senhor, que eu veja!” era o tema central da palestra.
O que havia de diferente e que tanto me marcou aquela data?
É que, conforme o palestrante contava sua história, as imagens se
projetavam no ar e víamos as cenas que ele descrevia.
Vimos o cego se aproximando de Jesus depois de clamar por sua
presença.
Vimos uma luz imensa que nos impedia de vermos a imagem do Cristo, mas
ouvíamos sua voz a conversar com o cego.
E vimos o cego se afastar, com uma alegria e uma esperança renovada no
coração, que fazia com que aquela luz brilhante que víamos em Jesus, se
refletisse em seu coração e transmitisse a claridade para o seu caminhar dali
por diante.
E ouvimos a prece que saía dos lábios do cego, que o palestrante
utilizou como encerramento de sua fala.
Era uma prece extensa, mas da qual guardei algumas frases:
− Senhor, que eu veja a criança descalça e com poucas roupas no frio
que me faz buscar o agasalho para meu corpo. E me ajude a aliviar o frio
daquela criança.
− Senhor, que eu veja a falta de brilho nos olhos do idoso, que perdeu
a esperança no futuro de seus dias. E me ajude, Senhor, a renovar a alegria em
seu coração.
− Senhor, que eu veja o que vai no íntimo daquele que grita e critica,
pois ele perdeu momentaneamente o caminho da bondade de seu próprio coração. E
me ajude, Senhor, a fazê-lo se reencontrar com o amor que Deus colocou ali
quando o criou.
− Senhor, que eu veja a ignorância na fala daqueles que negam a Sua
existência, pregando pensamentos de desalento. E me ajude, Senhor, a lembrar-me
que mesmo que ele negue a Sua existência, o Senhor o ama com a mesma
intensidade como ama toda a humanidade.
Meus amigos, esta prece, que pude ver com os olhos da alma naquele
momento me auxiliaram e me auxiliam até hoje a repetir a mim mesmo: “Senhor,
que eu veja!”.
Rafael, o católico.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/06/2017 – O CEGO DE JERICÓ
Pétalas do
Evangelho: Que eu veja... Que eu aja.
Irmão de Humanidade e em Jesus Cristo, nosso Guia Maior para todas as
ocasiões da vida
Como o cego de Jericó, rogamos também...
Senhor, que eu veja...
Veja todos os vossos filhos como meus irmãos em aprendizado, nesta
escola bendita chamada Terra.
Veja em todos os seres que compõe a Criação como obras benditas de
vossas mãos, merecedora por isso de todo meu respeito e veneração...
Veja o caminho que o Senhor me indica a seguir, por crer ser ele o que
melhor é para mim, para meu desenvolvimento e elevação espiritual que me cabe
alcançar...
Veja em cada dia que amanhece uma nova oportunidade, um novo convite
para colaborar com o vosso plano de amor e justiça, onde quer que me encontre,
como me encontro e com quem me encontro...
Veja o que me cabe fazer, como aluno dedicado e aplicado no
aprendizado de vossas lições, testemunhando com atos em favor do bem, hoje e
sempre. Amém.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/06/2017 – O CEGO DE JERICÓ
Pai de Misericórdia, abençoe este nosso lar.
Abençoado seja, o caminho que cada filho trilha até chegar ao Pai.
Abençoado seja, o aprendizado que os filhos encontram neste caminho.
Nunca menospreze a oportunidade que chega á sua porta. Ela chega até
você, para que possa auxiliar, aliviar os corações amigos que encontra pelo
trajeto. Estes muitas vezes, estão cansados, já sem forças para seguir e um
encontro com alguém que lhes traga a palavra de alento, paciência e carinho,
pode representar muito e mudar toda uma vida. Levar esperança a alguém, não é
pouco. Porque da esperança vem a fé que alimenta a alma, que fortalece o
espírito e muda o entendimento para que continuemos.
Qual de nós, pode julgar alguém, dizer quando este deve desistir?
Qual de nós, pode dizer ao outro: - chega, não adianta prosseguir!
Não foi isto que o mestre nos ensinou. Através da Fé muito conseguimos
e muito podemos construir. Ajuste-se á vida com Fé e verá que o progresso se
fará em seu coração:
Acreditará, verá a vida de uma outra forma, levará otimismo onde
passar, paz e tranquilidade aos lares; fará as pessoas sorrirem no encontro
contigo;
O encontro com a Fé, é sempre o encontro com o Cristo e também consigo
mesmo. Livre das pressões do mundo somos mais humildes e mais justos, mais
complacentes e piedosos, mais amorosos e caridosos.
Lembre, Jesus que veio para servir apenas, perguntou ao Cego: "O
que quer que eu faça?"
Brilhe a tua luz, liberte o seu espírito das coisas do mundo, e como
servidor, para começar na tarefa, pergunte ao Pai com a mesma sinceridade do
Cego:
− "Senhor, o que quer que eu faça?".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, os amigos do Irmãos do Caminho agradecem.
Comentar como: Nome/URL --> informe seu nome