sábado, 12 de dezembro de 2020

SIMEÃO E O MENINO - estudos do dia 19-12-2020


 

 

 

SIMEÃO E O MENINO

 

19/12/2020

 

 

 

Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP

As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     

 

 

Dizem que Simeão, o velho Simeão, homem justo e temente a Deus, mencionado no Evangelho de Lucas, após saudar Jesus criança, no templo de Jerusalém, conservou-o nos braços acolhedores de velho, à distância de José e Maria, e dirigiu-lhe a palavra, com discreta emoção:

— Celeste Menino — perguntou o patriarca — por que preferiste a palha humilde da manjedoura? Já que vens representar os interesses do Eterno Senhor na Terra, como não vestiste a púrpura imperial? Como não nasceste ao lado de Augusto, o divino, para defender o flagelado povo de Israel? Longe dos senhores romanos, como advogarás a causa dos humildes e dos justos? Por que não vieste ao pé daqueles que vestem a toga dos magistrados? Então, poderias ombrear com os patrícios ilustres, movimentar-te-ias entre legionários e tribunos, gladiadores e pretorianos, atendendo-nos à libertação...

Por que não chegaste, como Moisés, valendo-se do prestígio da casa do Faraó? Quem te preparará, Embaixador do Eterno, para o ministério santo? Que será de ti, sem lugar no Sinédrio? Samuel mobilizou a força contra os filisteus, preservando-nos a superioridade; Saul guerreou até à morte, por manter-nos a dominação; Davi estimava o fausto do poder; Salomão, prestigiado por casamento de significação política, viveu para administrar os bens enormes que lhe cabiam no mundo... Mas... tu? Não te ligaste aos príncipes, nem aos juízes, nem aos sacerdotes... Não encontrarias outro lugar, além do estábulo singelo?!

Jesus menino escutou-o, mostrou-lhe sublime sorriso, mas o ancião, tomado de angústia, contemplou-o, mais detidamente, e continuou:

— Onde representarás os interesses do Supremo Senhor? Sentar-te-ás entre os poderosos? Escreverás novos livros da sabedoria? Improvisarás discursos que obscureçam os grandes oradores de Atenas e Roma? Amontoarás dinheiro suficiente para redimir os que sofrem? Erguerás novo templo de pedra, onde o rico e o pobre aprendam a ser filhos de Deus? Ordenarás a execução da lei, decretando medidas que obriguem a transformação imediata de Israel?

Depois de longo intervalo, indagou em lágrimas:

— Dize-me, ó Divina Criança, onde representarás Os interesses de nosso Supremo Pai?

O menino tenro ergueu, então, a pequena destra e bateu, muitas vezes, naquele peito envelhecido que inclinava já para o sepulcro...

Nesse instante, aproximou-se Maria e o recolheu nos braços maternos.

Somente após a morte do corpo, Simeão veio a saber que o Menino Celeste não o deixara sem resposta.

O Infante Sublime, no gesto silencioso, quisera dizer que não vinha representar os interesses do Céu nas organizações respeitáveis mas efêmeras da Terra. Vinha da Casa do Pai justamente para representá-lo no coração dos homens.

 

 

  

Mensagem recebida na reunião do dia

12/12/2020PRECE DO NATAL

 

Irmãos, quando Jesus é lembrado desde o seu nascimento, onde a terra se fazia escura de bondade, de amor, de perseverança, muitos não desejavam que Ele viesse. Mas tantos outros buscavam na prece, a certeza de que Ele chegaria. Uns pensavam que Jesus chegaria como um rei, bramindo armas. Outros pensavam numa guerra, uma fogueira que iria destruir tudo, e só os bons ficariam.  

Os maus teriam outras, outros lares, enfim tudo era o pensamento de cada um.

Mas quando Ele chegou, aos pouquinhos a Terra foi se iluminando, e muitos já sentiam sua presença, mesmo antes dele chegar, e quando a manjedoura se encheu desse presente a Terra se iluminou.

Vinha Ele trazer a Boa Nova. Desde criança, criancinha como todos nós, amava aqueles que precisavam mais dele. Amava aqueles que oravam e que tinham a missão de ajudar.

Aos poucos foram aparecendo os discípulos, cada um na sua forma. Primeiro Pedro, um pescador, que quando Jesus o viu no barco, chamou-o para a beira, e lhe falou: Pedro, de hoje em diante serás um pescador de almas. Pedro sentiu como que um choque em si mesmo, como uma luz que tomou conta daquele corpo cansado, mas a mente se iluminou. E ele disse Senhor, sou o menor de todos, reconheço a sua bondade, mas estou desprevenido de amor. Jesus lhe falou: Pedro, amarás a humanidade como a ti mesmo, amarás o trabalho e confiarás em todos que chegarem ao teu lado buscando o amor.

Estas palavras, meus amigos, foram ditas com tanta benevolência, com tanto amor, que o coração de Pedro se tornou tão forte que ele começou a trabalhar.

Tantos outros foram chamados, e cada um na sua função.

Mais tarde veio Paulo, e Paulo de uma forma diferente, conhecia as leis, mas não conhecia as leis divinas. Jesus tomado de muito amor, deu a sua presença, dizendo: Paulo, por que me persegues? Não é a nossa conotação que se faz. Porque me persegues?

Mas aquele amor imenso, como a dizer: Venham até mim e eu vos aliviarei, eu lhe darei Vida Nova, conhecereis a felicidade que hoje não mora contigo, mas sim a tristeza e o desânimo infinito, de desejar, mas não saber como encontrar. E Paulo então, seguiu tudo o que Jesus lhe disse. Sofreu e sofreu. Mas amou muito mais do que aquele sofrimento.

Estas, meus irmãos, são poucas palavras que eu pude reunir para que os nossos corações se encham de felicidade, porque também nós fomos e somos chamados por Jesus, no mesmo teor de Paulo, porque ontem fomos o perseguidor, e o perseguidor não é aquilo que entendemos.

Se não amarmos o nosso irmão como a nós mesmos, somos um perseguidor do bem, perseguimos o mal e não conhecemos o bem que Jesus abre no seu coração e nos propõe mais e mais, estarmos ao lado dele, para conhecermos a verdadeira felicidade, que hora os nossos irmãos, discípulos de Jesus e tantos outros que conhecemos, já estão conhecendo, a felicidade eterna.

E para nós irmãos, também o caminho está aberto, basta que queiramos trilhar por ele.

Jesus abençoe a todos

  

Mensagem recebida na reunião do dia

12/12/2020PRECE DO NATAL

 

Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.

O dia cheio de luz e iluminado, vem abençoar todos os filhos em sua luta. Cada filho, quando encontra a luz tem uma reação diferente. Mas o que importa, é quando os filhos sentem que já podem ajudar.

Então, neste dia, é o dia iluminado para os filhos, e verdadeiramente é Natal. É quando o nosso coração, sob a luz do Pai, se encontra na tarefa mais sublime para a humanidade, a do Amai-vos uns aos outros.

Sem estar com o coração ligado pela luz do Amor, não há Natal, e não há encontro do coração dos filhos com o coração do Pai.

Então filhos, celebrem o Natal, celebrem com Jesus em vossos corações. É a luz do Mestre amado.

Feliz Natal filhos, brilhe os vossos corações na luz do encontro que é o Natal.

 

 

 

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