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NOS MESMOS PRATOS
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09/08/2014
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“E
Ele, respondendo, disse: Aquele que coloca comigo a mão no prato, esse me há
de trair”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Vinha de Luz – Item
104 – Mateus 26:23)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Toda ocorrência, na missão de Jesus, reveste-se de
profundo significado simbólico.
Dificilmente o ataque de estranhos poderia provocar
o Calvário doloroso. Os juízes do Sinédrio, pessoalmente, não se achavam
habilitados a movimentar o sinistro assunto, nem os acusadores, sem motivo, do
Mestre poderiam, por si mesmos, realizar o processo infamante.
Reclamava-se alguém que fraquejasse e traísse a si
mesmo.
A ingratidão não é planta de campo contrário.
O infrator mais temível, em todas as boas obras, é
sempre o amigo transviado, o companheiro leviano e o irmão indiferente.
Apesar do respeito que devemos a Judas, reabilitado
de seu ato, convém recordar a lição, em favor do serviço de vigilância, não
somente para os discípulos em aprendizado, a fim de que não fracassem, como
também para os discípulos em testemunho para que exemplifiquem com o Senhor,
compreendendo, agindo e perdoando.
Nas linhas do trabalho cristão, não é demais
aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se, porém, que as maiores
angústias não virão de adversários, mas justamente de locais mais íntimos,
quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a falta de prudência penetram
o coração daqueles que mais amamos.
De modo geral, a calúnia e o erro, o abandono e o
fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles que se
alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida. Conserve-se cada discípulo totalmente
informado, com respeito a tal verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor,
nos grandes dias.
Sinédrio: tribunal, em Jerusalém
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia
02/08/2014 – ATENDAMOS AO BEM
Certa ocasião fomos
chamados a uma tarefa de amparo a um amigo da mendicância que estava concluindo
sua jornada terrena.
Muito jovem ainda, tinha
deixado a casa paterna em meio a uma discussão com os pais. Palavras ofensivas
de lado a lado e a ideia de abandonar de vez a casa que tinha visto o seu
nascimento.
Nos primeiros tempos, com
a força da juventude, se sustentava com alguns serviços aqui e acolá.
Neste período, muito
fortes eram as lembranças das razões que o tinham afastado da casa e nem sequer
cogitou, em momento algum, de retornar.
Poucos anos depois veio a
doença que lhe definhou as forças físicas. Com isso ficou impossibilitado de
fazer as tarefas que lhe traziam o retorno financeiro e aí se iniciou uma vida
de pedinte para poder se alimentar.
Nessa época, se por
algumas vezes o desejo de retornar à casa paterna chegou ao seu pensamento, as
razões que julgava ter se sobrepunham. O orgulho não lhe permitia o recuo na
decisão que tomara.
E assim seguiu a sua
existência, com dias e dias sem obter um alimento digno. Sem ter um pouso
seguro para as noites de chuva. Sem ter uma roupa quente para o proteger dos
dias de frio.
Mais de vinte anos depois
que a doença o visitara, sentiu-se um derrotado em todos os sentidos, com o
orgulho finalmente abatido, buscou retornar à sua cidade de origem.
Depois de dias de
caminhada, encontrou uma cidade muito diferente de sua juventude.
Seus pais já havia
falecido. Seus parentes mais próximos haviam se mudado dali. Velhos
companheiros de juventude não o reconheceram e ele também não se esforçou em se
fazer reconhecido, pois não se julgava em condições de levar boas recordações a
ninguém.
Permaneceu por ali,
continuando na vida de mendicância, até no momento que nos aproximamos para
auxilia-lo.
No momento em que recostou
a cabeça no cimento frio para o repouso noturno, como que adivinhando que
aquele seria um sonho diferente, deixou seu pensamento nos falar como se fossem
palavras pronunciadas por seus lábios.
“Minha mãe. Perdão. Se eu
soubesse no meu tempo de juventude o que sei hoje, eu não a teria magoado
tanto.
Eu não compreendia que
você me pedia para ter mais paciência, para ter mais moderação nas minhas
palavras e ações. Eu achava que suas intermináveis orações eram endereçadas a
um Deus que não existia, porque Ele nunca nos respondia.
Minha mãe, perdão”. E as
lágrimas lhe corriam pelas faces com estas recordações.
Naquele momento, com a
autorização do dirigente de nossa caravana, sua mamãe, que fazia parte de nossa
equipe, se aproximou.
Com o coração nimbado
(círculo luminoso) de uma suave luz que o amor e o perdão lhe proporcionava,
falou-lhe bem baixinho no ouvido:
“Vem, meu filho. Eu estou
aqui. Você sempre esteve no meu coração e nas minhas preces.
Não tenho o que perdoar,
pois o meu amor por você é muito maior do que estas lembranças que lhe corroem
o pensamento.
O amor que nos une vem de
tempos que não temos memória para recordar. Venha, meu filho, Jesus nos espera
para nos amparar o recomeço”. Jussara.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 02/08/2014 – ATENDAMOS AO BEM
Paz de Deus a todos os
filhos.
Na simplicidade com Jesus
o entendimento vai se fazendo maior.
Atender ao bem é feito na
simplicidade de nosso dia a dia.
Acordamos e qual é o
primeiro pensamento que temos? Pensamos no bem ou nas dificuldades do ainda? O
trabalhador de Jesus vê sempre a oportunidade do bem ao acordar, mesmo que a
sua situação material seja das mais difíceis. Ninguém está proibido de dar um
abraço, um sorriso para a sua família. Mesmo num ônibus lotado o trabalhador de
Jesus vê a chance de ceder seu lugar para um irmão menos favorecido na saúde e
na idade do corpo. Ele vê sempre a oportunidade de fazer o seu trabalho com
carinho e dedicação.
Atender ao bem não exige
ações extraordinárias, mas a boa vontade naquilo que Deus nos oferecer em cada
instante da nossa vida.
O mundo está cercado de
provas e expiações e será que não podemos ser aquele alívio na oportunidade
bendita?
Quem nunca se aliviou com
uma conversa e um conselho amigo? Não busquem o bem no amanhã, mas busquem-no
na oportunidade presente que grita aos seus ouvidos.
Tenham olhos de ver e
ouvidos de ouvir, na Luz do Evangelho.
Veja que Jesus junto à
natureza fazia de uma paisagem oportunidades de cura, esclarecimento e
cooperação.
Sejamos também emissários
da Boa Nova pelas nossas atitudes do dia a dia.
Que Jesus abençoe a todos.
Josué.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 02/08/2014 – ATENDAMOS AO BEM
Pai de misericórdia,
abençoe este nosso lar.
Ouvir o coração!
Para fazer o bem com
proveito, é necessário ouvir o coração. Mas, sempre estamos no estágio anterior
deste processo, ou pela correria do nosso dia ou pela invigilância que se
apresenta no momento, ou ainda qualquer outro motivo.
Mas, consultar o coração é
nosso melhor feito, melhor atitude para com o nosso irmão e conosco mesmo. Nada
dirá melhor qual a nossa atitude, do que o nosso coração.
Sempre estamos sob regras
e conceitos da Terra.
Se estamos no trabalho,
ali devemos obedecer as regras do local, e nada mais justo, pois recebemos por
isto.
Se estamos na escola,
estamos entre amigos e colegas, mas ali também temos as regras da disciplina e
do aprendizado.
Se estamos em nosso lar,
também temos regras de boa convivência e de amor que imperam e que devemos
observar com disciplina e dedicação, pois o lar é nosso refúgio sagrado, nosso
melhor lugar para nos refazermos junto daqueles que amamos.
Se estamos na casa do Pai,
melhor ainda; ouvir o coração é extremamente necessário. Ouvir tudo, pensar e
refletir, porque ali as regras são as do Pai Maior:
—“Amai-vos uns aos outros”.
Mas em toda casa de
Oração, também temos regras de convívio e de bem fazer, pois não podemos
atender a todos indiscriminadamente sem a observação do “A cada um segundo suas
obras!”.
Sempre temos que observar
que “Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos” e também que aquele que “Não
se ajuda, os céus não poderão ajudá-lo”, porque cada um terá que dar o seu
quinhão de sacrifício, aprendizado e amor.
A cada um segundo suas
obras, e acima de tudo a regra do amor maior – Amai-vos uns aos outros – pois
juntos, unidos em nome do Pai, muito poderemos construir, sempre com disciplina
e amor.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 02/08/2014 – ATENDAMOS AO BEM
Pétalas do Evangelho: Atender ao Bem.
Irmão de Humanidade e em
Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Ao despertar de cada dia
não caiamos no circulo vicioso das queixas e reclamações, já encarando a vida
como algo penoso e pesado pelo qual somos obrigados a passar. Em cada
despertar, coloquemo-nos a serviço do nosso Pai Amoroso como filhos desejosos
de colaborar dentro do Bem, neste novo dia.
E Deus irá nos oferecendo,
dentro da normalidade da vida, sem que precise ser algo grandioso e retumbante,
mas dentro da simplicidade, do corriqueiro da vida, as oportunidades para irmos
atendendo ao Bem que Ele espera de nós. E, assim, nosso dia será sempre
abençoado...
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 02/08/2014 – ATENDAMOS AO BEM
Filho.
É muito feliz o teu gesto
de brandura aos irmãos idosos que a Casa Espírita recolheu, porque será assim o
lugar melhor para que se sentissem mais felizes.
O seu amor aos idosos foi
para mim uma surpresa, pois que nunca pensei no seu amor com os idosos.
Vim para cá na flor da
idade deixando-te ainda garoto cheio de ilusões e assim minha surpresa foi
grande.
Agradeço os corações
abnegados que te tomaram como filho e te ensinaram a ser o homem que hoje és,
de coração fraterno.
Agradeço também aos irmãos
abnegados por tê-lo deixado com muita dor porque vim para cá num momento de
loucura.
Meu filho não vi a sua
trajetória de vida, pois fiquei muitos anos nos hospitais espirituais pra o meu
refazimento.
Mas quando ganhei a
liberdade da saúde pedi que me fosse concedido vê-lo e fui abençoada.
Meu coração se maravilhou
com os pais que te adotaram e tivestes uma infância muito feliz. Segui os teus
passos de longe. Até que um dia fui convidada a participar de tua tarefa junto
aos idosos.
Colocando minhas mãos em
suas mãos quando ofertavas o passe benfazejo.
Tantas vezes vi suas
palavras saírem de sua boca iluminada, pois o fazias com o coração.
Tantas outras vezes vi seu
carinho quando os alimentava e contava suas histórias para que eles esquecessem
as suas mágoas e da ausência dos filhos.
É para eles o filho amado,
esperado com alegria quando suas visitas faziam e a alegria daqueles corações
era contagiante e contagia também os desencarnados que ali vão para aprender a
colaborar, assim como eu.
Hoje soube com os seus
superiores que vamos ser colocados numa tarefa semelhante à sua para nos
refazer e aprender que só o amor nos faz dignos da misericórdia do pai.
É por isso a minha, a
nossa alegria de estar aqui na tarefa que abraçaste e me ensinaste a ser feliz.
Jesus te abençoe, filho do
meu coração.
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