sábado, 23 de agosto de 2014

OPORTUNIDADE AO BEM - estudos do dia 30-08-2014




OPORTUNIDADE AO BEM

30/08/2014
“Jesus, porém, disse a ele: Amigo, para que você veio? Então, aproximando-se, seguraram a Jesus e o prenderam”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item 90 Mateus 26:50)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     


De grande significado observar o otimismo do Mestre, oferecendo oportunidades ao bem, até ao fim de sua gloriosa missão de verdade e amor, junto dos homens.
O Cristo tomara conhecimento, com respeito ao desvio de Judas, comentando amorosamente o assunto, na última reunião mais íntima com os discípulos, não guardava qualquer dúvida relacionada aos suplícios que o esperavam; no entanto, em se aproximando, o cooperador transviado (Judas) beija-o na face, dando a conhecer quem era Jesus, aos que vinham prendê-lo, e o Mestre, com sublime serenidade, recebe a sua saudação carinhosamente e pergunta: Amigo, para que você veio?
Seu coração misericordioso dava ao discípulo inquieto a oportunidade ao bem, até o último instante.
Embora notasse Judas em companhia dos guardas que fariam a Sua prisão, Jesus dá a Judas o título de amigo. Não retira dele a confiança do minuto primeiro, não o maldiz, não se entrega a queixas inúteis, não o recomenda à posteridade com acusações ou ideias menos dignas.
Num gesto de inesquecível beleza espiritual, Jesus nos ensina que é preciso oferecer portas ao bem, até à última hora das experiências terrestres, ainda que, ao fim da derradeira oportunidade, nada mais reste além do caminho para o martírio ou para a cruz dos últimos testemunhos.

Posteridade: tempo que vem depois...


Recadinho para os Pais: SOMOS TODOS IRMÃOS!

Este mês conversamos com as crianças sobre a Família Espiritual.
Partimos do princípio de que, se fomos todos criados por Deus que é nosso Pai, somos todos irmãos. Mas quando dizemos “todos” queremos dizer a humanidade, o mundo todo.
Todo ser humano existente na Terra é criatura de Deus e portanto, nosso irmão espiritual. Queremos transmitir a ideia de que fazemos parte de algo muito maior do que a família consanguínea (parentes); queremos ampliar nestes coraçõezinhos o conceito de amor fraterno.
Começamos pedindo a eles que se lembrem em suas orações daquelas pessoas que sofrem com guerras, doenças, que diariamente vemos nos noticiários. Tem se tornado muito comum entre nós acharmos que aqueles acontecimentos estão muito longe, não nos afetam e nada temos a ver com aquilo. Faz parte do caminhar “normal” do mundo. Estamos nos tornando indiferentes ao sofrimento alheio, independentemente de estar longe ou perto de nós. Cismados com nossas próprias dificuldades, não somos capazes de endereçar um pensamento, melhor, uma prece aos que necessitam. Não podemos nos render à ideia de que nada fará diferença. Se todos pensarmos assim, não haverá mais pessoas dispostas a fazer um mundo melhor. Se a forma de que dispomos para colaborar é um pensamento bom, uma oração e a lembrança de que são irmãos nossos, criados pelo mesmo Pai, por que não fazer?
Usufruímos todos do amor daquele que nos criou. Seja pobre, rico, branco ou negro, brasileiro ou oriental, somos, sim, uma família!
“ Porque, se só amardes os que vos amam, que recompensa tereis?  “ - Jesus




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 23/08/2014 –  VIGIEMOS E OREMOS

Meus amigos.
Certa ocasião ouvi de um amigo espiritual, que tinha vivido sob o jugo da escravidão, uma história. Pedindo permissão a ele, que se encontra ao meu lado neste instante, vou resumidamente passá-la a vocês.
O Sr Eduardo, senhor de imensa quantidade de terras, estava à espera da morte, aos oitenta e oito anos.
A doença há já mais de mês e os médicos preparavam a família dizendo-lhes que a qualquer momento poderia acontecer.
O jovem Sr Eduardo foi mandado pelos pais para a capital para estudar. Seu irmão mais velho permaneceria na fazenda, sendo preparado para substituir o pai na administração da mesma.
O jovem Sr Eduardo, apesar de desejar imensamente a vida eclesiástica, se preparava seriamente para os estudos da medicina.
Foi nessa época que a catástrofe ocidental levou de uma só vez seu pai e seu irmão para a outra vida.
Chamado pela mãe, viu-se solicitado a abandonar os estudos e assumir a fazenda. Mesmo porque ficaram apenas suas irmãs menores, que estavam chegando ainda à idade do namoro. Era ele o único homem da família no momento.
Atendendo aos deveres filiais, o jovem Sr Eduardo deixou a capital e retornou.
Sua primeira providência foi convocar todos que trabalhavam na fazenda, brancos e negros escravos para a tarefa de reforma e ampliar a capela que seu pai tinha construído.
Quando pronta, mandou colocar uma placa no alto da porta com a escrita: “Esta capela é dedicada a Maria de Nazaré. Que cada um que aqui adentre faça uma prece endereçada a ela”.
Na inauguração da capela, tendo chamado o padre para rezar a missa, convidou vizinhos e todos os seus trabalhadores, brancos e negros. Ao final da missa, tomou a palavra e anunciou que em suas terras não haveria nunca mais a escravidão. Todos seriam livres a partir daquele momento, podendo ficar para o trabalho remunerado ou ir em paz para outros lugares. O que se sabe é que nenhum dos escravos foi embora.
Anunciou também que aquela capela nunca teria suas portas fechadas. Todos que o quisessem, de dia ou d enoite, poderiam ali ir rezar.
E semanalmente, trazia o padre para a missa. Sempre convidando brancos e negos para assistir.
O tempo foi passando.
Muitos iam à capela fazer seus pedidos e começou a correr uma fama pelas redondezas: dizia-se que todos os pedidos que ali eram feitos eram atendidos.
Talvez as histórias sejam verdadeiras, talvez tenham sido aumentadas pela crendice popular.
Mas se dizia que muitas mamães curaram seus filhinhos apenas por entrar com eles pelas mãos para orar na capela para Maria de Nazaré.
Outros diziam que, tendo perdido algo precioso, foram ali orar e logo encontravam o que tinham perdido.
Dizia-se que até a própria água que ali ficava para quem tinha sede, curava as doenças.
Durante mais de sessenta anos, que foi o tempo que o Sr Eduardo esteve à frente da fazenda, todos os dias as flores da capela eram renovadas. De forma que estavam sempre viçosas e perfumadas para quem ali fosse.
Como um dos que foram beneficiados pelo bom coração do Sr Eduardo, fui convidado a participar das tarefas do seu desencarne.
A esta altura já era eu um espírito liberto da carne, mas tinha visto meus filhos e netos serem educados pelas professoras que o Sr Eduardo levava para educar brancos e negros.
Tinha visto meus filhos e netos serem curados pelos médicos que o Sr Eduardo levava para cuidar de brancos e negros.
Na verdade, por um dever de gratidão, me voluntariei, como espírito, para estar ao lado dele nestes momentos.
Durante uma semana ali estive.
Vi muitos encarnados irem visitar a família desejando sinceramente que ele sarasse, apesar de saberem da gravidade da doença.
Vi também muitos espíritos agradecidos, como eu, irem ao lado do Sr Eduardo acamado e orarem, pedindo a Deus que o amparasse.
Até mesmo caravanas familiares de espíritos vinham agradecer os benefícios recebidos, orando e às vezes cantando suas preces.
Ao final da semana que ali ficamos, vimos um dia a chegada de uma luz indescritível.
Uma luz que adentrou ao quarto do doente e todos nós, os espíritos que ali estávamos, nos ajoelhamos e, abaixando minha cabeça, apenas ouvi estas palavras:
“Vem, meu amigo.
Aqueles que cooperam em vida criam condições de se tornarem por toda a eternidade cooperadores de Deus para levar o Seu Amor a todas as criaturas”.
A emoção do momento não me permitiu indagações maiores sobre o acontecimento.
Só muito tempo depois fiquei sabendo que fora Maria de Nazaré quem tinha ido recepcionar o doente que deixava o seu corpo de carne para trás. Jussara.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 23/08/2014 –  VIGIEMOS E OREMOS

Pétalas do Evangelho: Vigiemos e Oremos

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Vigiemos e oremos para que, ainda que dentro de nossas limitações, estejamos em estado de alerta para respondermos aos convites para a ação no Bem, que o nosso Anjo de guarda nos reserva para, assim, fortalecermo-nos no Bem e caminharmos com mais segurança e alegria...
Vigiemos e oremos, porque, como nos lembra Pedro, o “demônio” – representando o mal – anda ao redor de nós, como um leão a rugir, procurando a quem devorar, ou seja, o mal está sempre nos rondando e, se dermos a mínima brecha a ele, caímos em suas malhas e, depois, só com muito esforço conseguimos dela sair...
Vigiemos e oremos, para que nunca nos falte a humildade, abençoada virtude que nos leva a aceitar o que os Céus nos passam e não queiramos passar à frente de Deus, como se quiséssemos ensina-lo para aquilo que achamos ser melhor para nós...
Vigiemos e oremos, para que o Senhor faça de nós um instrumento de Sua paz, onde estivermos e para a isso chegarmos, sejamos dóceis às Suas determinações, certos de que ali, conforme sua vontade, está o melhor para nós...



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 23/08/2014 –  VIGIEMOS E OREMOS

Amigos.
De quanto me arrependo da invigilância da qual me fiz vítima.
Vítima de mim mesmo por não escutar os conselhos sábios de minha mãe, que queria só o meu bem.
Conselhos dos mais velhos, que me mostravam o caminho em que eu iria cair como uma cilada feita por mim mesmo.
Quantas horas desperdiçadas com a invigilância que tomei para mim como caminho.
Quantos amigos dos quais não vigiei e me levaram, com a minha autorização, para caminhos menos felizes. E, por consequência, fui parar numa penitenciária.
Caminho este que eu mesmo escolhi.
O sofrimento moral e físico é indescritível, pois que parece ser além do que um ser humano possa passar.
Só me restava uma coisa: a lembrança de minha mãe e eu reverenciava como um começo de minha nova vida.
Quanto mais eu sofria as minhas próprias falhas, mais a lembrança de minha mãe vinha, como a falar comigo pela voz do pensamento.
Me fez ter a paciência necessária para chegar a minha hora do desencarne.
Desencarne este com muito sofrimento. Mas foi ela que reconheci após o desencarne a me falar:
“Filho, a Misericórdia do Pai é grande e nos dá novas oportunidades de crescimento. Para isso sejamos humildes no pedir e pacienciosos no esperar”.
E, com estas palavras é que me vejo fortalecendo a minha fé e buscando mais tarde a conquista de uma nos encarnação, para começar a trilhar o caminho do Bem.
Amigo, se consegui falar pelas letras e se alguém se enternecer com estes conselhos, creio que estou fazendo o meu primeiro bem.
Que Jesus nos dê forças para novas tarefas no futuro.

  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 23/08/2014 –  VIGIEMOS E OREMOS

Ontem, éramos espíritos despreparados, sedentos de qualquer palavra de amor, qualquer palavra de carinho e de amizade que viesse aliviar a nossa alma escrava. Éramos escravos na acepção da palavra, dominados em cativeiro.
Mas, descobrimos um dia que nosso espírito e nossa alma e o que carregávamos dentro de nós mesmos, isto, nosso patrão não poderia escravizar nem dominar. Este dia foi quando um de nós trouxe um texto escrito em um pedaço de couro. Este irmão que trabalhava na casa do patrão, e que era letrado, começou a ler as lindas palavras ditas por um homem, um 'tal' de Jesus de Nazaré, do qual eu nunca havia ouvido dizer. Mas não precisei saber das suas origens, porque suas palavras entraram em meu coração e de meus companheiros. Nunca havíamos ouvido nada parecido. Ele nos dizia que a vida era eterna e que todos nós nos encontraríamos depois da morte; dizia que haveríamos de encontrar nossos pais e irmãos queridos em outro plano, após a morte. Dizia também que havia um reino, o Reino de Deus, onde os pobres, cansados e oprimidos seriam recebidos e exaltados neste reino de amor. Aquilo foi entrando em nosso coração e nos fazendo fortes para enfrentar e suportar os males da escravidão que havia em nossa alma. Em nossa alma, passamos a não mais carregar a agonia, mas sim a alegria de viver e de seguir o Mestre Jesus.
Agora, sabíamos que tudo era passageiro e que um dia nos encontraríamos novamente.
Passados 2000 anos da primeira vez que ouvi aqueles ensinamentos, venho a esta casa e com muita alegria é que vejo os corações amigos unidos pelo mesmo intuito: aprender os ensinos de Jesus e também transmitir e levar a alegria de viver, construir uma alma e um espírito livre de todo mal e de toda tristeza, trabalhando no Bem indistintamente.
Irmãos, sigamos unidos no amor de Jesus e na fé que sustenta os corações!

Que Jesus abençoe a todos.


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