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NO PARAÍSO
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16/09/2017
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“Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão
Nosso – Item 81 – Lucas 23:43)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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À primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom
ladrão, através da simpatia particular.
Mas, não é assim.
O Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição (o que é) de
paraíso.
Noutra passagem, Ele mesmo disse que o Reino Divino não surge com aparência exterior. Inicia-se,
desenvolve-se e consolida-se, em brilhos eternos, no fundo do coração.
Naquela hora de sacrifício mais alto, o bom ladrão se rendeu sem
condições a Jesus-Cristo. O leitor do Evangelho não se informa, com respeito
aos duros trabalhos e às responsabilidades novas que pesariam em seus ombros,
de modo a cimentar a união com o Salvador, porém, convence-se de que daquele
momento em diante o ex-malfeitor penetrará o céu.
O símbolo é formoso e profundo e dá ideia do tamanho sem medida da
Divina Misericórdia.
Podemos nos apresentar com volumosa bagagem de débitos do passado
escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos planos do
Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para
região espiritual diferente, onde todo jugo (“canga”) é suave e todo fardo é
leve. Chegado a esta altura, o espírito endividado não permanecerá em falsa
atitude beatífica, reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é
retificação (reparo) e as cruzes são claridades imortais.
Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora, ingressou nas
excelsitudes (“belezas”) do paraíso.
Canga: madeira no
pescoço do boi, que não o deixa desviar da direção (no carro ou arado).
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS
Senhor Jesus.
Hoje, com meus olhos espirituais, vejo a cruz onde te encontras.
Olho e vejo o teu amor pela humanidade.
Olho e vejo as tuas palavras nos guiando ao Pai.
Olho e vejo todos aqueles que curastes da cegueira.
Olho e vejo todos aqueles que perdoastes os pecados e os
redirecionastes par aa vida.
Olho e vejo, Senhor, a paz de tua alma que já conhecia o Pai antes
mesmo que nós o conhecemos.
Também olho ao redor da cruz em que te encontras.
E vejo, Senhor, aqueles que preferiram soltar Barrabás.
E vejo, Senhor, o vozerio daqueles que te condenaram.
E vejo ainda, Senhor, todos aqueles que, empunhando o poder momentâneo
te condenaram.
E ouço as tuas palavras pedindo ao Pai que perdoasse a todos, porque
não sabiam o que faziam.
Senhor, Senhor.
Vejo ali, no meio da multidão, um ser que me é conhecido.
E reconheço a mim mesmo, Senhor, a clamar pedindo a tua morte.
Perdia-me Senhor.
Peça ao Pai por mim, Senhor, para que eu consiga compreender o que fiz
e consiga, um dia, reparar em minha própria alma as imperfeições que por tanto
tempo carrego comigo.
Perdoa-me Senhor.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS
O vale dos leprosos mais parecia uma extensa prisão do que um local
para cuidar de doentes.
O extenso vale, cercado por extensas montanhas impediam a saída de
quem ali estivesse.
Apenas duas entradas existiam, o que possibilitava que uns poucos
guardiões impedissem quem dali quisesse sair.
Sir Geofrei logo percebeu também que poucos ali eram verdadeiramente
acometidos pela doença. Estes formavam um grupo pequeno que se mantinham
afastados, em pequenas casas construídas ao pé da montanha.
Os demais, em sua grande maioria, eram pessoas que foram afastadas do
convívio familiar, por um motivo ou por outro, como era o caso dele mesmo.
O que imperava ali era o desânimo ou a revolta.
Muitos que ali se encontravam não se conformavam com a situação e
extravasavam, cada um à sua maneira.
Sir Geofrei logo percebeu que também ele iria pelo mesmo caminho se
desejasse, como o desejava, compreender os mecanismos que foram movimentados
para que ele chegasse até ali. E também gostaria de saber quem foram as pessoas
que movimentaram estes mecanismos.
A lembrança dos ensinos de Jesus o ajudaram a não enlouquecer nos
primeiros dias.
Lembrava-se de Jesus curando os cegos e os paralíticos.
Lembrava-se de Jesus perdoando os pecados e dizendo para as pessoas
seguirem suas vidas sem mais pecar.
Lembrava-se de Jesus ensinando no alto da montanha, bendizendo os
aflitos porque eles receberiam a consolação.
Mas a lembrança que mais o ajudou foi a de Jesus, na cruz, pedindo a
Deus que perdoasse seus algozes porque eles não sabiam o que faziam.
Uma encruzilhada de comportamento se apresentou a Sir Geofrei.
Ou ele tentava entender tudo o que ocorrera e entrava num
comportamento semelhante ao que via as pessoas ali, de desespero e de desejos
de vingança.
Ou ele esquecia o passado com o perdão que Jesus ensinara e olhava
para o futuro, buscando o que fazer para minorar um pouco o sofrimento que via.
A oração o fez se decidir pela segunda atitude.
Então observou o lugar com outro olhar, o olhar daquele Sir que sabia
conduzir as tarefas dos servos para melhorar a produção das terras que um dia
ele administrava.
Observou então que o local era um grande descampado com uma única
fonte de água. E que a busca dessa água era feita quase em desespero pelas
pessoas que ali estavam com um grande risco de um dia ela não mais ter água
para oferecer.
Só havia um pouco de calma quando os leprosos vinham, todos juntos,
buscar água na fonte. Pois nesta hora o medo de contágio afastava os outros
para que eles se servissem.
Sir Geofrei pensou consigo mesmo: “Se eu conseguir proteger a
nascente, ela jorrará com mais abundância e as pessoas poderão se servir da
água um pouco abaixo da nascente, sem causar prejuízos à fonte”.
A dificuldade foi por em ação a ideia, pois ali poucos estavam com
vontade de conversar e melhorar a convivência de uns com os outros.
Mas, quando tentou expor sua ideia, Sir Geofrei observou um rapaz que
sorria e concordava com ele.
Quando conversaram, descobriu que já o conhecia, pois um dia seus pais
tinham visitado Sir Geofrei, ainda nos tempos da convivência social daqueles
que possuíam terras e eram poderosos.
O jovem Jonathan falou-lhe que seus pais haviam falecido e que o irmão
mais velho havia tramado para afastá-lo e ficar com todas as terras.
Decidiram trabalhar juntos, à noite, para materializar a proteção à
fonte e assim o fizeram. E, no dia seguinte, apontavam a todos onde poderiam
pegar a água, que jorrava pura e cristalina.
Assim se iniciou o período da existência em que Sir Geofrei ficou naquele
Vale dos Imundos. Jussara.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS
Pétalas do
Evangelho: Fugindo ou dando trela à tentação?
Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as
ocasiões da vida.
Pai, perdoai-nos, porque ainda não sabemos o que fazemos!
Ainda nos deixamos levar, por vezes, pelas sugestões do mal, e
lembrando palavras do apóstolo Paulo, roga-nos compaixão por nossa fraqueza,
pois ainda “fazemos o que não queremos, e o que queremos não fazemos”.
Em verdade, o assédio do mal permanece junto a nós, pois há resquícios
dele que ainda nos atraem e julgamos, para o nosso pesar, sem isso não
conseguiremos viver...
Com o tempo, pouco a pouco do copo das ilusões que sorvemos, nada mais
restará, senão o vazio angustiante do nada.
Ajudai-nos, Senhor, a ajustarmo-nos aos vossos sublimes ensinamentos,
para que possamos viver no Bem e este Bem nos sustente na luta contra nós
mesmos, pois, em verdade, no fundo, ainda não sabemos o que fazemos...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS
Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
Que a tua luz e a tua paz seja com todos.
O dia cobra aquilo que você se propôs. Ou então, aquilo que você não
se propôs, mas necessita.
O importante é que o aprendizado venha. E ele vem. E nós, só temos que
estar atentos á oportunidade de aprendizado que se faz em nossas vidas
diariamente.
Oportunidade de dominar a si mesmo, dominar os impulsos mais
primitivos e lembrarmos que somos espíritos eternos que estamos aqui para algo
aprender, para semear o bem e plantar, e que tudo isto irá modificar o nosso
duro coração de outras eras.
O vínculo com o bem, sempre será o melhor caminho para a mudança, para
a conquista do auto conhecimento, sem o qual não iremos longe. Nossos impulsos,
uma vez dominados, serão canalizados dentro de nós para tarefas mais nobres,
para as atividades onde nosso esforço seja produtivo e de preferência que este
mesmo esforço produtivo também leve a paz, a tranquilidade e a confiança ao
coração de alguém!
Abençoado seja o coração dos filhos na atividade bendita, com a
companhia dos enviados do Pai Maior, e que possamos assim, alcançarmos juntos,
a paz e confiança para nossa alma nesta caminhada instrutiva na Terra.
Libertemos nosso coração dos compromissos equivocados de ódio e de
vingança e que possamos construir juntos um novo caminho, cheio de luz, de paz
e de ensinamentos. E o mais importante, que seja sempre na companhia do Mestre
Amado.
Que a paz seja com todos neste lar.
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