sábado, 9 de setembro de 2017

NO PARAÍSO - estudos do dia 16-09-2017




NO PARAÍSO

16/09/2017
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 81 Lucas 23:43)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



À primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom ladrão, através da simpatia particular.
Mas, não é assim.
O Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição (o que é) de paraíso.
Noutra passagem, Ele mesmo disse que o Reino Divino não surge com aparência exterior. Inicia-se, desenvolve-se e consolida-se, em brilhos eternos, no fundo do coração.
Naquela hora de sacrifício mais alto, o bom ladrão se rendeu sem condições a Jesus-Cristo. O leitor do Evangelho não se informa, com respeito aos duros trabalhos e às responsabilidades novas que pesariam em seus ombros, de modo a cimentar a união com o Salvador, porém, convence-se de que daquele momento em diante o ex-malfeitor penetrará o céu.
O símbolo é formoso e profundo e dá ideia do tamanho sem medida da Divina Misericórdia.
Podemos nos apresentar com volumosa bagagem de débitos do passado escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos planos do Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para região espiritual diferente, onde todo jugo (“canga”) é suave e todo fardo é leve. Chegado a esta altura, o espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica, reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação (reparo) e as cruzes são claridades imortais.
Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora, ingressou nas excelsitudes (“belezas”) do paraíso.

Canga: madeira no pescoço do boi, que não o deixa desviar da direção (no carro ou arado).


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS

Senhor Jesus.
Hoje, com meus olhos espirituais, vejo a cruz onde te encontras.
Olho e vejo o teu amor pela humanidade.
Olho e vejo as tuas palavras nos guiando ao Pai.
Olho e vejo todos aqueles que curastes da cegueira.
Olho e vejo todos aqueles que perdoastes os pecados e os redirecionastes par aa vida.
Olho e vejo, Senhor, a paz de tua alma que já conhecia o Pai antes mesmo que nós o conhecemos.
Também olho ao redor da cruz em que te encontras.
E vejo, Senhor, aqueles que preferiram soltar Barrabás.
E vejo, Senhor, o vozerio daqueles que te condenaram.
E vejo ainda, Senhor, todos aqueles que, empunhando o poder momentâneo te condenaram.
E ouço as tuas palavras pedindo ao Pai que perdoasse a todos, porque não sabiam o que faziam.
Senhor, Senhor.
Vejo ali, no meio da multidão, um ser que me é conhecido.
E reconheço a mim mesmo, Senhor, a clamar pedindo a tua morte.
Perdia-me Senhor.
Peça ao Pai por mim, Senhor, para que eu consiga compreender o que fiz e consiga, um dia, reparar em minha própria alma as imperfeições que por tanto tempo carrego comigo.
Perdoa-me Senhor.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS

O vale dos leprosos mais parecia uma extensa prisão do que um local para cuidar de doentes.
O extenso vale, cercado por extensas montanhas impediam a saída de quem ali estivesse.
Apenas duas entradas existiam, o que possibilitava que uns poucos guardiões impedissem quem dali quisesse sair.
Sir Geofrei logo percebeu também que poucos ali eram verdadeiramente acometidos pela doença. Estes formavam um grupo pequeno que se mantinham afastados, em pequenas casas construídas ao pé da montanha.
Os demais, em sua grande maioria, eram pessoas que foram afastadas do convívio familiar, por um motivo ou por outro, como era o caso dele mesmo.
O que imperava ali era o desânimo ou a revolta.
Muitos que ali se encontravam não se conformavam com a situação e extravasavam, cada um à sua maneira.
Sir Geofrei logo percebeu que também ele iria pelo mesmo caminho se desejasse, como o desejava, compreender os mecanismos que foram movimentados para que ele chegasse até ali. E também gostaria de saber quem foram as pessoas que movimentaram estes mecanismos.
A lembrança dos ensinos de Jesus o ajudaram a não enlouquecer nos primeiros dias.
Lembrava-se de Jesus curando os cegos e os paralíticos.
Lembrava-se de Jesus perdoando os pecados e dizendo para as pessoas seguirem suas vidas sem mais pecar.
Lembrava-se de Jesus ensinando no alto da montanha, bendizendo os aflitos porque eles receberiam a consolação.
Mas a lembrança que mais o ajudou foi a de Jesus, na cruz, pedindo a Deus que perdoasse seus algozes porque eles não sabiam o que faziam.
Uma encruzilhada de comportamento se apresentou a Sir Geofrei.
Ou ele tentava entender tudo o que ocorrera e entrava num comportamento semelhante ao que via as pessoas ali, de desespero e de desejos de vingança.
Ou ele esquecia o passado com o perdão que Jesus ensinara e olhava para o futuro, buscando o que fazer para minorar um pouco o sofrimento que via.
A oração o fez se decidir pela segunda atitude.
Então observou o lugar com outro olhar, o olhar daquele Sir que sabia conduzir as tarefas dos servos para melhorar a produção das terras que um dia ele administrava.
Observou então que o local era um grande descampado com uma única fonte de água. E que a busca dessa água era feita quase em desespero pelas pessoas que ali estavam com um grande risco de um dia ela não mais ter água para oferecer.
Só havia um pouco de calma quando os leprosos vinham, todos juntos, buscar água na fonte. Pois nesta hora o medo de contágio afastava os outros para que eles se servissem.
Sir Geofrei pensou consigo mesmo: “Se eu conseguir proteger a nascente, ela jorrará com mais abundância e as pessoas poderão se servir da água um pouco abaixo da nascente, sem causar prejuízos à fonte”.
A dificuldade foi por em ação a ideia, pois ali poucos estavam com vontade de conversar e melhorar a convivência de uns com os outros.
Mas, quando tentou expor sua ideia, Sir Geofrei observou um rapaz que sorria e concordava com ele.
Quando conversaram, descobriu que já o conhecia, pois um dia seus pais tinham visitado Sir Geofrei, ainda nos tempos da convivência social daqueles que possuíam terras e eram poderosos.
O jovem Jonathan falou-lhe que seus pais haviam falecido e que o irmão mais velho havia tramado para afastá-lo e ficar com todas as terras.
Decidiram trabalhar juntos, à noite, para materializar a proteção à fonte e assim o fizeram. E, no dia seguinte, apontavam a todos onde poderiam pegar a água, que jorrava pura e cristalina.
Assim se iniciou o período da existência em que Sir Geofrei ficou naquele Vale dos Imundos.                                    Jussara.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS

Pétalas do Evangelho: Fugindo ou dando trela à tentação?

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Pai, perdoai-nos, porque ainda não sabemos o que fazemos!
Ainda nos deixamos levar, por vezes, pelas sugestões do mal, e lembrando palavras do apóstolo Paulo, roga-nos compaixão por nossa fraqueza, pois ainda “fazemos o que não queremos, e o que queremos não fazemos”.
Em verdade, o assédio do mal permanece junto a nós, pois há resquícios dele que ainda nos atraem e julgamos, para o nosso pesar, sem isso não conseguiremos viver...
Com o tempo, pouco a pouco do copo das ilusões que sorvemos, nada mais restará, senão o vazio angustiante do nada.
Ajudai-nos, Senhor, a ajustarmo-nos aos vossos sublimes ensinamentos, para que possamos viver no Bem e este Bem nos sustente na luta contra nós mesmos, pois, em verdade, no fundo, ainda não sabemos o que fazemos...


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 09/09/2017 – SE SOUBESSEMOS

Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
Que a tua luz e a tua paz seja com todos.
O dia cobra aquilo que você se propôs. Ou então, aquilo que você não se propôs, mas necessita.
O importante é que o aprendizado venha. E ele vem. E nós, só temos que estar atentos á oportunidade de aprendizado que se faz em nossas vidas diariamente.
Oportunidade de dominar a si mesmo, dominar os impulsos mais primitivos e lembrarmos que somos espíritos eternos que estamos aqui para algo aprender, para semear o bem e plantar, e que tudo isto irá modificar o nosso duro coração de outras eras.
O vínculo com o bem, sempre será o melhor caminho para a mudança, para a conquista do auto conhecimento, sem o qual não iremos longe. Nossos impulsos, uma vez dominados, serão canalizados dentro de nós para tarefas mais nobres, para as atividades onde nosso esforço seja produtivo e de preferência que este mesmo esforço produtivo também leve a paz, a tranquilidade e a confiança ao coração de alguém!
Abençoado seja o coração dos filhos na atividade bendita, com a companhia dos enviados do Pai Maior, e que possamos assim, alcançarmos juntos, a paz e confiança para nossa alma nesta caminhada instrutiva na Terra.
Libertemos nosso coração dos compromissos equivocados de ódio e de vingança e que possamos construir juntos um novo caminho, cheio de luz, de paz e de ensinamentos. E o mais importante, que seja sempre na companhia do Mestre Amado.
Que a paz seja com todos neste lar.










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