sábado, 30 de setembro de 2017

AO PARTIR DO PÃO - estudos do dia 07-10-2017




AO PARTIR DO PÃO

07/10/2017
“’E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como O haviam reconhecido ao partir do pão”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 129 Lucas 24:35)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     





Muito importante o episódio em que o Mestre é reconhecido pelos discípulos que se dirigiam para Emaús, em desesperação.
Jesus os seguira, como amigo oculto, fixando a verdade no coração deles com palavras carinhosas e doces.
Grande parte do caminho foi atravessada em companhia daquele homem, amoroso e sábio, que ambos consideraram por generoso e simpático desconhecido e, somente ao partir do pão, reconhecem o Mestre muito amado.
Os dois aprendizes não conseguiram a identificação nem pelas palavras, nem pelo gesto afetuoso, porém, tão logo surgiu o pão materializado, desapareceram todas as dúvidas e creram.
Não será o mesmo que vem ocorrendo no mundo há milênios?
Grandes multidões de candidatos à fé se afastam do serviço divino, por não atingirem, depois de certa espera, as vantagens que aguardavam no imediatismo da luta humana. Sem garantia financeira, sem caprichos satisfeitos, não comungam a crença renovadora, respeitável e fiel.
É necessário combater semelhante miopia (falta de visão) da alma.
Louvado seja o Senhor por todas as lições e testemunhos que nos dá, mas você continuará muito longe da verdade se O procura apenas na divisão dos bens fragmentários (pedaços) e perecíveis (que têm fim).




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 30/09/2017 – O AMIGO OCULTO

Filhinhos do meu coração.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo se faça em seus corações hoje e por todo o sempre.
Minhas palavras, queridos filhinhos, só tem a finalidade de ajudá-los a meditar um pouco mais sobre a lição que nos foi trazida para o aprendizado da tarde, que é o Amigo Oculto.
Vimos na lição que o Amigo Oculto se apresenta aos seguidores de Jesus em momento de desalento, para reerguer as suas esperanças e recolocá-los no caminho do bem.
E realmente ele nos aparece na vida nestes instantes, para que não caiamos ainda mais nos desânimos que às vezes aparecem em nossas existências.
Mas o amigo oculto também surge nos momentos em que nos decidimos a caminhar no bem, mas ainda não sabemos como fazer.
Ele nos surge como uma página de um livro que ocultava seus ensinamentos por estar fechado e quando aberto nos traz a orientação que necessitamos.
Ele nos surge na palavra de um amigo que há muito tempo não visitávamos e que, quando retomamos os elos de amizade nos apresenta os seus conhecimentos amorosamente.
Ele se apresenta na voz do velhinho ou da criança a quem normalmente não damos a nossa atenção, mas quando lhes proporcionamos a oportunidade, nos brindam com um abraço ou com palavras que nos reerguem.
E aos tarefeiros da Doutrina Bendita ainda tenho a revelar que quando alguém se propõe a uma tarefa na Casa de Orações em que dedica seu tempo, sempre haverá um amigo oculto ao seu lado para ampará-lo na tarefa a que se propõe.
Sempre haverá uma mão que se sobrepõe junto com a sua para entregar o mantimento.
Sempre haverá uma voz que falará junto com a sua para espalhar o ensinamento de Jesus.
Sempre haverá, amigos, alguém que estará ao seu lado, feliz por ter encontrado uma oportunidade de colaborar com Jesus através da ação que o amigo encarnado se propõe a realizar.
Um dia, quando a sombra do corpo físico se desfizer e as vistas dos amigos encarnados se abrirem para o mundo espiritual, estes amigos ocultos que durante tanto tempo trabalharam junto com você, não mais estarão ocultos. E o abraço da amizade se fará de coração a coração.   Amadeus.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 30/09/2017 – O AMIGO OCULTO

− Zé! Não me venha com essa conversa de novo, Zé! Falar de espíritos e dizer que eles estão perto da gente?  Sai fora com essas conversas!
− Lica, Lica. Não é conversa. Tenho estudado o assunto. É sério!
− Nem pensar e nem falar. Enquanto você quiser tocar nesse assunto que me dá medo, não falo mais com você.
E o café da manhã seguiu em um silêncio entre o casal, que tinha o hábito de tomar o café juntos, antes de acordarem as crianças para os compromissos do dia.
O silêncio só foi rompido pelo toque do telefone. O Zé fingiu que não tinha ouvido, permanecendo a olhar a xícara de café, com o pensamento bem longe.
Coube à Lica, sem muita boa vontade, atender o telefone.
− Alô!
− (...)
− Sim. É da casa do Zé. No momento ele está sem muita vontade de atender o telefone. É só com ele que o senhor quer falar?
− (...)
− É só para dar um recado? Posso sim. Pode me dizer e assim que for possível eu falo pra ele.
− (...)
− Bom. Deixa ver se entendi.
O senhor agradece as orações que ele faz para o senhor todas as noites, mas quer que eu lhe diga que está tudo bem. Que o senhor está bem e ele não precisa se preocupar tanto. É Isso?
− (...)
− Mas. Como o senhor sabe que ele faz orações para o senhor todas as noites? Ele lhe contou?
− (...)
− Não tem importância saber desse detalhe? O importante é lhe dizer que o senhor está bem?
− (...)
− Tá bom. Pode deixar que, assim que puder eu dou o recado.
− (...)
− Obrigada. Fica o senhor também com Deus.
Lica desligou o telefone e permaneceu em silêncio. A pequena discussão ainda fazia com que ela não desejasse romper o silêncio com o marido.
Foi o Zé que, movido pela curiosidade, perguntou:
− Quem era, Lica?
− Não vou falar! Ou melhor, eu falo se você prometer não tocar mais nesse assunto de espíritos aqui em casa. Promete?
− Mas, Lica querida. Eu quero lhe contar as coisas que estou aprendendo...
− Promete? – Falou Lica interrompendo a fala do marido pela metade.
− Tá bom. Prometo. Aqui em casa não se fala mais em espíritos.
E o Zé ficou olhando a Lica, esperando a informação de quem tinha telefonado. E a Lica, para esconder o sorriso de vitória que não conseguiu evitar que surgisse, abaixou o rosto e ficou olhando a xícara de café para falar.
− Era o Alfredo, seu amigo de infância, pedindo que você não se preocupasse tanto com ele porque ele está bem.
Lica percebeu que alguma coisa estava errada ao não ouvir nenhuma resposta do Zé. Ergueu os olhos e viu o Zé branco como cera, olhando para ela.
− O que foi Zé? Por que você fixou assim?
− Lica, Lica. Você não lembra quem é o Alfredo?
− É aquele meu amigo que eu ia convidar para ser padrinho do nosso casamento e que morreu de acidente uma semana antes de irmos à casa dele. Lembra?
Foi a vez de Lica ficar branca como cera e engasgar com o gole de café que tinha levado à boca.
Jussara.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 30/09/2017 – O AMIGO OCULTO

Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
As palavras de Jesus são o conforto, a alegria e a libertação para a alma de todos aqueles que passam dias difíceis, mas que acreditam nas lições de amor do Mestre.
A cada dia, podemos nos refazer de nossas más experiências. Esta é a oportunidade santa e bendita que temos. Que cada gesto, cada palavra nossa seja carregada do fluído de fé e do amor, para que onde quer que nossas palavras e gestos alcancem, sejam recebidas com vibrações de amor.
"O amor cobre a multidão de pecados" disse o Mestre, e na verdade aquele que tiver compreensão, paciência disposição, braços para ajudar, será portador do amor e poderá desfrutar dos benefícios destes gestos em favor de outros, pois não há palavra de amor, nem gesto de auxílio que seja mau percebida por nossos irmãos. E hoje, o que mais necessitamos na Terra, é de paciência, tolerância, compreensão e amor uns para com os outros. Nunca a humanidade recebeu tanta informação sobre tudo, mas também nunca a humanidade buscou tanto pela paz interior. Esta busca incessante que ocorre a partir do coração de cada um, será para sempre o melhor caminho para o encontro da paz, o encontro consigo mesmo e o Mestre Jesus.
Teremos uma nova vivência e experiência que fará com que nosso testemunho possa ser encarado e compreendido por nosso coração, com disposição para o perdão e para a libertação das revoltas.
A compreensão, a atitude primeira em direção ao perdão, fará de nós espíritos melhores e sabedores de nossas obrigações e luta. Mas, alegre-se, pois para a luta que prosseguirá a cada dia em nossas vidas, teremos a companhia amorosa do Mestre Jesus a nos fortalecer e a nos dizer: - "Tende bom ânimo, Eu venci o mundo."






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