sábado, 2 de setembro de 2017

SE SOUBÉSSEMOS - estudos do dia 09-09-2017




SE SOUBÉSSEMOS

09/09/2017
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item 38 Lucas 23:34)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



Se o homicida (assassino) conhecesse, de antemão, a taxa de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para dar qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a sombra que enlouquece a sua visão, observando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais (da voz) ou não movimentaria a pena (caneta), a fim de não se confiar à acusação sem cabimento.
Se o desertor (fugitivo) do bem conseguisse enxergar as perigosas armadilhas em que as trevas (o mal) tirarão o seu contentamento de viver, iria se deter, feliz, sob as algemas santificantes do mais pesado dever.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que invadirá, mais tarde, o seu coração, não cometeria o crime da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se separaria da prática – sem cansaço - da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão (guloso) enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto à frugalidade (alimentação leve) e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoe, pois, a quem fira ou calunie a você.
Em verdade, todos os que se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 02/09/2017 – MADEIROS SECOS

Um período de calmaria se fez no lar de Sir Geofrei depois da cura de Meredith.
A reaproximação com a esposa e com as filhas.
As refeições da tarde feitas junto com elas.
As leituras diárias dos textos com a participação da esposa, de Meredith e, às vezes, com uma ou outra das irmãs.
Apenas pequena nuvem ainda se fazia no ambiente, pois o filho se afastara de vez do convívio íntimo.
Sir Geofrei confiava que, com um pouco mais de tempo iria conseguir a aproximação maior com ele.
Mas Sir Geofrei não percebia o que ia no íntimo do coração do filho.
Indignado por ter perdido o apoio da mãe nas rusgas que tinha com o pai, o jovem se revoltava e armava uma tempestade que viria após a calmaria.
O jovem procurou as autoridades designadas pelo Rei e levou a eles a notícia: seu pai havia perdido a lucidez de raciocínio, tinha ficado louco, e não reunia mais condições de dirigir as terras de sua propriedade. E isso iria se refletir no não pagamento dos impostos devidos à Coroa.
O intencional de suas narrativas levou as autoridades a reunir a soldadesca e se dirigir às terras de Sir Geofrei, poucas semanas após a cura de Meredith.
Não adiantaram as palavras da esposa em defesa do marido.
Não adiantaram as observações de que as terras estavam sob cuidados permanentes dos serviçais.
Não adiantaram os rogos da pequena Meredith que agora se apegara ao pai.
Sir Geofrei foi levado à prisão para que se pudessem fazer melhores averiguações das acusações do filho.
Ficou ele abandonado em uma cela por longos dias, antes de ser chamado a depor em sua defesa.
E, quando pode falar, percebeu que de nada adiantaria sua fala, pois os seus julgadores, por motivos que ele desconhecia, já tinham a condenação como certa.
A única discussão que seus acusadores tiveram foi sobre qual a pena a ser imposta.
A pena de morte foi descartada porque não havia, em realidade um crime cometido.
A prisão era reservada aos inimigos da Coroa Real e também este não era o caso.
Decidiram os julgadores mandá-lo para o Vale dos Leprosos, sob o raciocínio que a loucura era uma doença que necessitava de isolamento para não causar males a outras pessoas.
E as terras de Sir Geofrei foram, uma parte confiscada pela Coroa Real para ressarcimento das custas do julgamento. E a outra parte foi designada ao filho de Sir Geofrei, para que ele desse continuidade ao cultivo das mesmas.
E Sir Geofrei foi levado ao Vale dos Leprosos.
Sem mais o convívio com os familiares.
Sem mais os serviçais para servi-lo e auxiliá-lo.
Sem mais suas anotações dos ensinos de Jesus, que tanto desejaria levar consigo.
Apenas levava consigo as lembranças das frases que lera diariamente.
E sua principal consolação encontrava na lembrança de que o Cristo fora levado à Cruz com todo o bem que fizera às pessoas.
E ele, que muito pouco fizera por alguém, estava também recebendo uma punição por ter se aproximado os ensinamentos do Mestre e iniciado, tão somente iniciado, a dedicar o seu coração e sua mente para compreender e viver estes ensinamentos.                                                          
                                                                                                                                                 Jussara.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 02/09/2017 – MADEIROS SECOS

Pai do Céu. Ouvimos com muita frequência os apelos das criaturas encarnadas pedindo, implorando por misericórdia para que a vida se torne mais leve. E ficamos a pensar: A vida é leve, mas nós confiamos ainda nas coisas que a vida nos oferece. Muitas vezes pedimos aos nossos maiores que nos ajudem a compreender e ajudar.
Sabe Pai do Céu, os nossos pequeninos ouvem também os apelos muitas vezes dos familiares e ficam muito tristes por não poder apagar a saudade que fere o coração de nossas mãezinhas, e também com isso nós sofremos.
Mas outro dia, Pai do Céu, fomos convidados a ouvir os nossos maiores que, de tanta piedade da nossa ignorância nos ajudaram a compreender.
Sabe Pai do Céu, uns estavam no ambiente ansiosos por aprender, outros tantos pensavam ainda: “Não estou preparado e quero ficar como estou”.
Aos poucos os nossos amigos foram nos amparando e todos se assentando em seus lugares, se propuseram a ouvir.
Um senhor com semblante amigo e Santo começou a falar: “Meus pequeninos, este é o momento de muita emoção, pois que vamos lembrar Jesus pequenino dando as mãos aos peregrinos que, sofridos, buscavam a sua companhia para aliviar os pensamentos e dores. E Ele, com suas palavras infantis e de sabedoria, sabia tocar aqueles corações que, agradecidos, continuavam a sua jornada de aprendizado.
E hoje também, nós todos, como crianças, estamos buscando sua mão amiga para compreender como somos importantes para Ele, pois que Ele tomando nossas mãos está a nos levar para novos conhecimentos.
Confiemos e sintamos a Sua mão bendita a nos reerguer”.
Sabe Pai do Céu, naquela hora pudemos sentir a sua mão amiga aquecendo as nossas mãos.
A palestra foi de grande proveito, porque nosso irmão nos fez sentir como somos importantes para todos, cada um desejando fazer a sua parte.
Saímos dali confiantes, ficamos até mais adultos no modo de pensar. E hoje, Pai do Céu, assumimos a responsabilidade de sermos mais úteis. É por isso que estamos nos preparando para voltar aos nossos afazeres de encarnados.
E muitos dos nossos amiguinhos já estão voltando para contribuir com um lar da Terra, mais justo, mais feliz, mais companheiros uns dos outros.
E lembrando as palavras de nosso benfeitor, estamos cada vez mais ansiosos para a nossa volta para podermos colocar de novo nos corações as palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros”. 
Obrigado Pai do Céu, de seu amigo Julinho.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 02/09/2017 – MADEIROS SECOS

Um espirito chamado melindre

Melindre é a facilidade que nós temos
De nos magoar, nos aborrecer,
Por algo que alguém nos faça ou fale
Sem saber, mesmo, bem o porquê.

Mas as consequências pesarosas
Ficarão com aquele que se melindrou,
Será como pegar agudo espinho
Que dentro de si ele mesmo plantou.

Perdoar e perdoar sempre,
Assim o Mestre Jesus nos ensinou
Isso servirá até como receita médica

Que o Divino Médico a nós passou...

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