quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Estudos do Evangelho - 11-11-2020 - “Um corpo mal alimentado é muito difícil de estar alentado”

 

11/11/2020 – Um corpo mal alimentado é muito difícil de estar alentado

O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVI - Não se pode servir a Deus e a Mamon – Item 5: Parábola do mau rico

Livro dos Espíritos – 581: Homens que servem de faróis


Amigos, quando oramos esta prece (Caritas) o nosso coração se abre para os ensinos de Jesus. Nunca eu senti meu coração tão aberto para os ensinos de Jesus como neste momento.

Eu fui muito, mas muito pobre. Vivia num lar onde tudo faltava, o que não faltava era fé da minha mãe, mas fé não enche o estômago. Chorávamos de fome, e minha mãe dizia:

- Vamos ter fé que o alimento vem de alguma maneira.

E meu pai, na dificuldade dele de alimentar e sustentar uma família numerosa, não conseguia trazer o suficiente à minha mãe para cuidar dos filhos e ela não podia ajudá-lo nesse sentido, pois o trabalho com a criançada já era muito, e ela então se apegava na fé. E eu pensava: “Fé não mata fome”. Realmente, fé não mata fome, mas fé nos encouraça, fé nos fortifica espiritualmente, e o espírito, meus amigos, ele não precisa do alimento material, ele precisa do alimento espiritual. Era esse alimento espiritual que alimentava Lázaro. Enquanto o rico se alimentava materialmente, Lázaro se alimentava espiritualmente, por isso ele suportou aquela situação e foi para o seio de Abraão. Mas não vamos nos deter nos ensinamentos das letras. O que é o ensinamento das letras? Não vamos só ficar falando para que aquele que tem fome tenha fé. Se está no nosso alcance alimentar materialmente, façamos, porque um estômago faminto gera revolta. Lázaro não se revoltou, mas Lázaro foi para o Evangelho de Jesus e é muito difícil ter nosso nome escrito no Evangelho de Jesus, ainda precisamos muito e muito para chegarmos a essa condição. Então, quando nosso estômago pedir alimento, precisamos colocar alimento no estômago, aí sim poderemos falar: “Tenha fé!”.

Não estamos, aqui, duvidando da fé que Jesus falou (Quando tiveres a fé do tamanho de um grão de mostarda serás salvo, porque a fé transporta montanhas). Sim, a fé transporta montanhas, mas não estamos nessa condição de ter essa fé ainda, precisamos muito do alimento material.

Talvez eu não esteja sendo muito claro, mas eu quero dizer que espiritualmente está trazendo uma clareza para os irmãos aqui presentes. Agradeço aos encarnados que estão entendendo, porque é de muita valia um ensinamento que está sendo passado. Não é meu o que está sendo passado, estou apenas sendo um instrumento utilizado para passar o que nos pedem os irmãos aqui presentes. E espero que possamos todos nós levar adiante esse ensinamento:

A fé transporta montanhas, mas a fé não mata a fome de um estômago. Temos que fazer as duas partes, principalmente para aqueles nossos irmãos que se encontram desalentados. O desalento também faz parte da falta de fé, mas o desalento é originário de um corpo com falta de alimento, e um corpo mal alimentado é muito difícil de estar alentado.

 

11/11/2020 – Nossa vida será reflexo do que escolhermos acreditar e seguir (Mensagem recebida em 08/11/20)

O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVI - Não se pode servir a Deus e a Mamon – Item 5: Parábola do mau rico

Livro dos Espíritos – Questão 581: Homens que servem de faróis


Desde sempre temos ouvido que o amor a Deus deve estar sobre todas as coisas, porque esse amor é imperecível e as coisas da Terra são passageiras, assim como as posições que nela ocupamos de maneira transitória.

Um dia num corpo masculino, no outro em um feminino.

Um dia experimentando a fartura, no outro a escassez.

Um dia usufruindo do poder, no outro sujeitando nossa vontade à vontade de outras pessoas.

Um dia escravos, no outro senhores.

Um dia em condição de ajudar, no outro de sermos ajudados.

Mas nunca sem o amparo divino e sempre segundo aquilo que nós mesmos atraímos por questões de afinidade.

O que não podemos alegar é desconhecimento. O que não podemos mais usar como desculpa é a ignorância, porque também desde sempre tivemos profetas, intuições, comunicações, a própria natureza, a nos mostrar a Lei de Deus, que é Lei de Amor e Caridade de uns para com os outros. Seguir essa Lei, portanto, não é mais questão de saber, mas questão de escolher.

Nosso livre-arbítrio nos confere liberdade, a liberdade necessária para conhecermos a nós mesmos e os nossos limites, mas invariavelmente nossa vida será reflexo do que escolhermos acreditar e seguir, e mais ninguém além de nós mesmos poderá ser responsabilizado pelos caminhos que decidimos trilhar, assim como a que destinos eles nos levarão. Por isso, atentemos para os conselhos e advertências que o Pai nos envia todos os dias a fim de nos direcionar sempre para o melhor, para que mais tarde não venhamos a nos arrepender, implorando Sua misericórdia.

Étienne


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