quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Estudos do Evangelho - 18-11-2020 - Um Natal diferente

 

18/11/2020 – Um Natal diferente

O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVI - Não se pode servir a Deus e a Mamon – Item 6: Parábola dos talentos

Livro dos Espíritos – Questão 582: É missão a paternidade?

 Abençoados todos os filhos desta Casa de nosso Senhor Jesus Cristo.

Essa Negra Velha volta hoje para contar mais uma historinha da Fazenda Grande, contar uma historinha de final de ano, porque o final de ano se aproxima. Não é mesmo, filho?

Está chegando a data de nascimento de Jesus Cristo e nesse período a humanidade vai entrando naquele clima de alegria um pouco maior dentro de tanta tristeza desse momento atual.

Tem tantos filhos chorando a separação de seus entes queridos, mas é só uma separação momentânea. Não é, filho? Logo, logo, lá na frente, todos se encontrarão de novo no seio de Jesus Cristo.

Naquela Fazenda Grande houve um ano que também não foi fácil. Como agora, a colheita não tinha sido muito farta e o senhor não estava com os recursos materiais que gostaria, e estava entristecido. Numa tarde, ele reuniu todos os escravos, os quais ele chamava de amigos (ele não usava a expressão “escravos”), e falou:

- Meus amigos, a minha alegria de todos os anos de proporcionar uma festa de Natal esse ano não será possível. Os recursos obtidos com a colheita têm que ser poupados até que uma nova colheita seja colhida, e isso vai demorar um certo tempo. Então, meus amigos, esse ano vamos fazer diferente. Na casa grande já avisei os meus vizinhos que não vou recebê-los e nem vou visitá-los, porque meu lugar é aqui junto dos amigos, mas vamos ficar na simplicidade. Dou autorização para vocês utilizarem tudo o que a fazenda oferece para que vocês possam festejar. Estou falando dos alimentos. Vocês têm água em abundância, têm frutos que ainda estão no pomar, têm o leite que ainda pode ser ordenhado e os legumes que podem ser colhidos. Dou autorização para vocês usarem tudo que puderem. Esse é meu recado. Na casa grande ficaremos em oração e vocês também têm autorização para orar, para cantar, para dançar, tudo o que o sentimento de bem permitir.

Dizendo estas palavras, ele se retirou para a casa grande.

Todos os escravos retornaram para suas casas, mas aquelas palavras do senhor ficaram no pensamento de cada um, e no dia seguinte durante os trabalhos no cafezal todos se perguntavam: “O que podemos fazer para o senhor para dar a ele o que sempre nos foi dado?”.

Um deu uma ideia aqui, outro deu outra ideia e, sem que o Sinhô ou a Sinhá soubessem, tudo começou a ser preparado.

Na véspera do Natal, a Sinhá falou:

- Joana, prepare só uma sopa, que eu, o sinhozinho e o sinhô vamos fazer uma breve ceia e vamos nos recolher. E vocês sintam-se à vontade para fazerem o que quiserem.

Mas a Sinhá não sabia que estava tudo preparado. As saiudinhas e as senhoras que cuidavam da casa grande preparam quitutes, mas quitutes com o que a fazenda oferecia. Sem que a Sinhá soubesse, os camburecos haviam preparado cantos e os jovens haviam preparados danças. E depois que a Sinhá falou para essa Negra Velha se recolher, a Negra Velha falou:

- Sinhá e Sinhô, vocês não gostariam de acompanhar a nossa oração lá no terreiro?

Eles aceitaram e, enquanto a Negra Velha ganhava tempo convidando-os para a orar, lá fora tudo estava preparado.

Quando eles chegaram no terreiro, a surpresa: Mesa farta, flores por todos os cantos colhidas no campo da fazenda. 

Eles foram acomodados e a cerimônia de Natal começou: Jovens dançavam ao som dos tambores, relembrando o nascimento de Jesus e ao mesmo tempo matando saudades das terras que ficaram para trás. Depois os camburecos cantaram hinos de Natal e outros camburequinhos montaram um presépio vivo. 

A emoção tomou conta de todos os corações que estavam naquele local e o Natal ficou na lembrança de todos para sempre.

Houve outros Natais, com a fartura que o Sinhô pode oferecer, mas aquele Natal em que cada um deu o pouquinho que tinha e se multiplicou ficou na lembrança.

Então, filhos, hoje a Terra está carente de recursos, mas a Terra está carente do sentimento. Então, filhos, se cada um se lembrar das palavras de Jesus “Quantos pães tendes?”, doando o quanto de sentimento cada um já consegue doar e colocar tudo nas mãos de Jesus, ele faz a multiplicação.

Esse final de ano não será de tristeza, como muitos tem pensado. Enquanto um coração desejar o bem ao seu irmão, enquanto uma mente pensar no próximo, Jesus multiplica, multiplica e multiplica.

Mãe Joana


18/11/2020 – Nossa parte é nos mantermos fiéis

O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVI - Não se pode servir a Deus e a Mamon – Item 6: Parábola dos talentos

Livro dos Espíritos – Questão 582: É missão a paternidade?

 Meus queridos, independente do que ocorra, temos que nos manter fiéis a missão que nos é dada. Quando antes de reencarnarmos, nos foi informado, nós mesmos solicitamos a missão, nós aceitamos os termos, aceitamos as atribulações que iríamos ter que passar.

Nada é por acaso, tudo está conectado é um dia fará sentido. A nossa parte irmãos é nos mantermos fiéis.

Por maior que seja a dificuldade, lembrem-se que estamos trabalhando por um bem maior, que aceitamos sim tudo que aconteceu e está por vir.

Vamos orar ao Pai, pedindo proteção, discernimento, e muita, muita fé!

Muita paz a todos que Jesus esteja presente e torne cada vez mais forte a vossa fé!

Marcus


18/11/2020 – Compartilhando e multiplicando os talentos (Mensagem recebida em 15/11/20)

O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVI - Não se pode servir a Deus e a Mamon – Item 6: Parábola dos talentos

Livro dos Espíritos – Questão 582: É missão a paternidade?



A cada um Deus distribuiu um dom muito particular, e nada do que vem dEle existe para ser escondido, mas multiplicado e compartilhado. Esse dom que é dado a cada um tem a capacidade de se expandir e gerar outros dons, e quanto mais compartilhamos esses dons e os utilizamos em favor dos outros, mais eles se multiplicam e mais dons recebemos, porque quem é fiel no pouco torna-se habilitado a receber o muito. 
Esses dons, como a moeda citada na parábola dos talentos, não podem ser enterrados, guardados só para nós mesmos, ou se tornarem inúteis por medo de ficarmos sem, porque quanto mais usamos e mais distribuímos, mais temos. Mas se os escondemos, até mesmo o pouco que temos nos é retirado, porque se não somos capazes de confiar na multiplicação da graça de Deus não somos dignos de continuar com ela. Será necessário que lhe compreendamos o verdadeiro valor e o verdadeiro propósito, para que possamos recebê-la novamente, e então nos tornemos, por nossa vez, fontes de bênçãos para o lugar em que vivemos, com aquele dom específico que só nós temos. 
E cada um com seu talento, que não deixa de ser uma abençoada moeda de troca, vai frutificando e contribuindo com um mundo melhor, recebendo também o benefício que se origina nos dons das outras pessoas, numa permuta bendita de saberes e experiências, trazendo bem e abundância para todos.
Étienne

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